Durante uma entrevista de emprego existem vários pormenores que são analisados, tanto por quem está a ser entrevistado como pelo entrevistador. No entanto, se essa entrevista for realizada em formato virtual, talvez seja melhor ter atenção ao que está a ver.
O FBI recentemente alertou para um aumento significativo nos casos de entrevistas de emprego onde são usados deepfakes para tentar enganar as empresas, dando acesso a dados sensíveis do interior das mesmas.
Com a pandemia tornou-se cada vez mais vulgar realizar entrevistas de emprego em formato remoto. E é neste ponto que os criminosos estão a começar a atuar, usando tecnologias de vídeo e áudio para criarem deepfakes, onde as empresas pensam estar a contratar um trabalhador legitimo.
O objetivo será levar as empresas a contratarem uma pessoa que poderá, futuramente, ter acesso mais extenso aos dados internos da mesma. Este género de esquemas tem vindo a tornar-se cada vez mais vulgar, sobretudo para entrevistas de trabalho remoto.
Uma das formas que os entrevistadores podem detetar estas situações será nos pequenos erros que podem ser observados, como é o caso dos gestos da boca não estarem sincronizados com a fala. Ações como tossir ou espirrar podem também ser rapidamente identificadas, quando os movimentos não parecem ser os corretos no final.
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