Cada vez mais é uma tendência aplicar bloqueios a sites de conteúdos piratas pela Internet, com o objetivo de evitar que os utilizadores acedam aos mesmos de forma regular. E de acordo com os dados mais recentes, existe um grande número de conteúdos bloqueados neste formato.
Segundo revela a Motion Picture Association (MPA), associação norte-americana que representa os cinco maiores estúdios de cinema de Hollywood e da Netflix, existem atualmente mais de 20 mil sites bloqueados por todo o mundo.
Este género de bloqueio tende a ser um dos mais usados, e eficazes, no combate da pirataria. Sobretudo porque permite evitar rapidamente o acesso aos conteúdos a partir de praticamente qualquer operadora.
De todo, estes géneros de bloqueios não impedem que os sites com o conteúdo pirata fiquem acessíveis, mas dificulta consideravelmente o acesso para a grande maioria dos utilizadores, o que muitas vezes é suficiente para evitar o acesso.
Os dados também apontam que o número de sites efetivamente bloqueados por esta prática tem vindo a aumentar consideravelmente. Faz apenas três anos que existiam menos de 4 mil sites bloqueados em 31 países, sendo que o valor aumenta agora consideravelmente para os 20 mil, com mais de 75 mil domínios associados – tanto do conteúdo principal como de sistemas paralelos ou criados para contornar os bloqueios ao longo do tempo.
A MPA revela encontrar-se satisfeita com o resultado destes processos, e que espera continuar a usar o mesmo para bloquear o acesso a conteúdo em violação dos direitos de autor. No entanto, a medida está longe de não ser polémica, com várias frentes a indicarem que tal medida de bloqueio pode ser considerada um método de censura por parte das autoridades.
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