O Departamento de Justiça dos EUA encontra-se a realizar uma nova investigação sobre a Tesla, sobre alegadas acusações que a empresa terá enganado consumidores e investidores sobre as capacidades da tecnologia do AutoPilot nos seus veículos.
De acordo com a Reuters, o caso irá encontrar-se centrado sobre a questão se a Tesla terá enganado os consumidores e investidores ao afirmar que o sistema era um mecanismo de condução autónoma – que atualmente não o é. Esta medida surge depois de terem sido registados dezenas de acidentes onde o sistema estaria ativo.
Caso se confirme que a empresa realmente apresentou o AutoPilot como um sistema de condução autónoma, a empresa poderá ter de responder sobre o caso nos tribunais, com pesadas multas associadas.
De relembrar que, em meados de agosto, já tinham surgido acusações que a Tesla estaria a usar nas suas publicidades e até no seu website termos que davam a entender aos consumidores que o AutoPilot era um sistema de condução autónoma. Um dos exemplos encontrava-se no site da empresa, que indicava que bastava dizer ao AutoPilot para onde os utilizadores gostariam de ir.
Existe ainda um vídeo de publicidade ao sistema onde é referido que a pessoa atrás do volante encontra-se ali apenas por razões legais, e que não se encontra a fazer nada, sendo isso feito pelo AutoPilot.
No entanto, ao mesmo tempo, a empresa também sublinha que o Autopilot não é um sistema de condução autónoma. Em vários locais do site e da documentação da empresa é referido que o sistema ainda requer um condutor atrás do volante, e que o mesmo apenas pode ser ativado caso exista contacto entre o condutor e o volante – embora existam casos de pessoas que conseguem contornar esta situação.
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