O mundo ainda se encontra lentamente a recuperar da pandemia, que durante mais de dois anos afetou o dia a dia de muitos utilizadores. Mesmo que o COVID ainda não tenha desaparecido, pelo menos as restrições foram consideravelmente aliviadas.
No entanto, se na maioria dos países essas restrições estão agora mais leves, na China parece que o problema ainda está longe de acabar. As autoridades chinesas têm vindo nas últimas semanas a aplicar medidas drásticas de contenção do COVID, que passam por limitar consideravelmente a movimentação de pessoas.
Se isto afeta os moradores dessa região, ao mesmo tempo, pode começar a ter impacto também para a industria dos computadores. De acordo com o portal DigiTimes, estima-se que as medidas de tolerância zero à COVID na China podem vir a começar a afetar a produção de computadores já no início do próximo ano.
Em parte, isto deve-se às medidas de restrição que o governo chinês se encontra a aplicar sobre as linhas de produção, e que podem começar a afetar consideravelmente a economia local, mas também a exportação de vários componentes para outros países.
Se as previsões estiverem corretas, já no início do próximo ano poderemos começar a ver uma redução considerável nos computadores fabricados na China derivado destas restrições. Segundo fontes locais, algumas linhas de produção encontram-se a verificar picos de infeção praticamente todas as semanas, e muitas acabam por encerrar porque os trabalhadores são colocados sobre completa quarentena.
O encerramento das linhas de produção podem vir a causar atrasos na produção de componentes, computadores e hardware em geral, o que pode afetar as produções de outras empresas em mercados externos.
Mas para já, ainda é incerto como estas medidas podem ter impacto para a produção global de computadores. Espera-se que no inicio do próximo ano se venha a conhecer melhor se as mesmas podem realmente afetar as produções ou não.
Além disso, esta instabilidade da China, parece estar a levar muitas empresas a começarem a apostar em alternativas, nomeadamente na mudança da produção dos seus produtos para outros países – num dos exemplos mais recentes, a Apple tem vindo a apostar na passagem da sua produção para a Índia e até para formato local, nos EUA.
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