Está a fazer pouco mais de um ano desde que a Microsoft confirmou que iria adquirir a Activision Blizzard, por uns impressionantes 68.7 mil milhões de dólares. Isto iria colocar nomes como Call of Duty, Warcraft e Candy Crush sobre a alçada da criadora do Windows.
No entanto, um ano depois, o negócio ainda se encontra algo longe de estar concluído, em parte porque ainda se encontra a ser investigador pelas autoridades, e tem vindo a enfrentar algumas ondas de críticas no mercado.
Em parte, uma das preocupações será como a Microsoft pode tornar algumas das sagas da Activision como sendo exclusivos da sua consola, com destaque para Call of Duty.
No entanto, para a Microsoft, parece que existe uma resposta para estas críticas: não saber exatamente a popularidade de Call of Duty no mercado. De acordo com recentes documentos apresentados pela Microsoft em tribunal, sobre as investigações que se encontram a ser realizadas, a empresa afirma que desconhece a popularidade do jogo, bem como até a sua data de lançamento no mercado.
De acordo com Matt Stoller, a resposta da Microsoft para a FTC, sobre o caso onde se pretende que a compra seja bloqueada, a Microsoft afirma desconhecer da popularidade de CoD no mercado dos videojogos, e até mesmo quando o título foi originalmente lançado para os jogadores.
No documento é ainda referido que a empresa desconhece também os gastos e receitas associadas com o jogo, o que também será difícil para algumas partes de acreditar, tendo em conta que CoD é um dos títulos mais populares no mercado – e certamente um dos que esteve em cima da mesa na ponderação para a compra inicial.
Como o analista aponta, a Activision Blizzard possivelmente revelou para a Microsoft detalhes sobre o jogo que nem mesmo os consumidores em geral devem possuir acesso, o que inclui os gastos e ganhos do título no mercado. No entanto, a Microsoft alega desconhecer estes valores sobre a FTC.
Enquanto isso, empresas como a Sony continuam a alegar que a compra pode limitar consideravelmente a disponibilidade da saga para outras consolas, enquanto que a Microsoft alega que pretende manter os acordos que possui atualmente, e até trazer o jogo para novas consolas, nomeadamente para os sistemas da Nintendo.
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