Faz apenas um mês que a Google confirmou oficialmente a sua entrada na corrida para a IA, com a confirmação do Bard. Este novo sistema de IA da empresa será sobretudo focado para pesquisas, mas parece que a Google possui planos mais alargados para o mesmo – e que vão permitir muito mais do que apenas algumas questões feitas para o Google.
De acordo com o portal CNBC, a Google encontra-se a tentar retirar a ideia de que o Bard será focado apenas para pesquisas, e sobretudo que o mesmo irá ser uma substituição do motor de pesquisa tradicional.
Apesar das demonstrações feitas pela Google, a ideia que muitos ficaram seria que o Bard iria focar-se sobretudo nas pesquisas. No entanto, a Google pretende mudar essa ideia, demonstrando que a tecnologia pode ser adaptada a mais componentes.
Segundo a fonte, a confirmação dessa ideia teria sido deixada durante uma reunião interna da empresa, onde esteve presente Jack Krawczyk, um dos responsáveis pela equipa de desenvolvimento do Bard.
Quando questionado pelos funcionários da Google sobre o motivo do Bard vir a ter como foco a pesquisa, Jack Krawczyk terá referido claramente que o Bard não será para pesquisas. A ideia da Google será criar o Bard para diferentes usos, e pesquisas certamente que fazem parte do ramo, mas não será o único foco da empresa.
Na verdade, Krawczyk referiu-se ao Bard como um "companheiro virtual criativo", mas que nada impede os utilizadores de o usarem para pesquisas e obterem informações em geral. No entanto, este não será o único foco do mesmo.
Ao mesmo tempo, este refere ainda que a pesquisa da Google tal como a conhecemos vai manter-se e que ainda será o foco da empresa no futuro – não existem planos de colocar o Bard como uma substituição dos motores de pesquisa regulares.
De notar que, ao contrário do que acontece com a Microsoft, que se encontra a abrir o chatbot do Bing para o público – embora ainda em formato de testes limitados – a Google optou por não lançar uma versão pública do seu Bard, sendo o mesmo focado atualmente apenas para funcionários da empresa, os quais estão a usar o tempo para melhorarem o funcionamento do mesmo antes de um lançamento mais "generalizado".
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