Diariamente existem centenas de novas vítimas de esquemas e burlas online, numa tendência que tem vindo a aumentar consideravelmente nos últimos anos. No entanto, parece que em Portugal existe um formato de fraude que tem vindo a ganhar destaque.
De acordo com o relatório do Banco de Portugal, o phishing de cartões bancários é a fraude mais recorrente junto dos utilizadores. O mais recente Relatório dos Sistemas de Pagamento, relativo a 2022, indica que este formato foi o mais recorrente de se encontrar, mas que os valores de fraudes também se encontram em níveis "bastante reduzidos".
Neste caso em particular, a fraude ocorre quando os dados do cartão de crédito são obtidos por terceiros, que depois usam os mesmos para realizar compras indevidas. Este género de esquemas propaga-se sobretudo por falsos emails e sites maliciosos, que levam as vítimas a colocarem os seus dados e os dados do cartão bancário sob pretextos falsos.
De acordo com o Banco de Portugal, este género de fraude aumentou em 2022, tendo sido o principal – e quase a totalidade – dos esquemas e burlas que aconteceram no ano.
O Gabinete Cibercrime da Procuradoria-Geral da República (PGR) também já tinha revelado, em fevereiro, que o phishing era o género de fraude mais comum de se verificar em Portugal. Esta fonte afirma que as denúncias deste género de crimes aumentaram 83% entre 2021 e 2022.
Apesar disso, o Banco de Portugal afirma que, comparativamente a todas as transações realizadas no sistema bancário nacional, as que sejam consideradas fraude encontram-se em valores relativamente baixos. O valor médio roubado neste género de fraudes encontra-se nos 45 euros.
Um ponto importante a ter em conta será sempre analisar as opções de segurança que as entidades bancárias fornecem. Por exemplo, muitas entidades permitem criar cartões virtuais para pagamentos online, que podem ser usados para evitar burlas e roubos elevados de dinheiro em esquemas.
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