Durante o fim de semana, o Twitter começou a aplicar limites na quantidade de mensagens que os utilizadores podem ver dentro da sua rede social. Na altura, Elon Musk confirmou que estes limites estariam a ser aplicados como forma de limitar a elevada recolha de dados que estava a ser feita na plataforma.
A medida, no entanto, não ficou bem vista junto dos utilizadores do Twitter. Agora, o Twitter clarificou as medidas, tendo publicado uma nova mensagem no seu blog oficial a deixar detalhes sobre o caso.
De acordo com a empresa, a limitação terá sido necessária como parte de uma medida extrema para remover spam e bots da plataforma. A limitação temporária do uso do Twitter, de acordo com a empresa, vai permitir que seja possível mais facilmente para a empresa identificar contas de spam e bots, bem como outras entidades que usem o Twitter de forma prejudicial.
O Twitter afirma ainda que a medida teve de ser implementada sem aviso prévio, para prevenir que os atores maliciosos pudessem ter possibilidade de alterar o funcionamento dos seus sistemas para contornar o problema.
A mensagem afirma ainda que os bots na plataforma estavam a recolher dados para uso em sistemas de Inteligência Artificial – algo que Elon Musk tinha vindo a deixar de indicação no passado – e que também estavam a ser usados para manipular as conversas dentro do Twitter.
A empresa sublinhou que as limitações apenas afetaram um “pequeno número de utilizadores”. No entanto, o valor concreto não foi revelado, e apesar desta indicação, a plataforma continua a verificar um elevado número de utilizadores que reportam problemas devido às restrições – e que, com uma rápida pesquisa usando as próprias ferramentas do Twitter, se confirma que não será uma quantidade pequena.
A mensagem do Twitter indica ainda que as limitações podem, eventualmente, ser levantadas no futuro. No entanto, a medida tem vindo a causar alguns movimentos dos utilizadores, que também começaram a sair da plataforma.
Os números comprovam que, desde a aplicação dos limites do Twitter, cada vez mais utilizadores encontram-se a deixar a rede social por alternativas, como é o caso do Bluesky e Mastodon. Brevemente a Meta também vai lançar a sua própria plataforma descentralizada do Threads.
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