A Inteligência Artificial é atualmente considerada como o “Futuro” da tecnologia. No entanto, se várias empresas estão a apostar nestas áreas, para quem investe nas mesmas lançam-se também alguns receios.
Para os investidores de grandes empresas, os avanços em IA não são a única coisa em vista, mas também as receitas que são provenientes do uso dessa tecnologia. E parece que, recentemente, a paciência de muitos encontra-se a ser colocada à prova.
Muitos investidores demonstram-se preocupados com a forma como as grandes empresas encontram-se a investir na IA, sem que tenha sido ainda atingido um ponto de equilíbrio a nível dos lucros finais. Nomes como a Meta, Google e Microsoft estão entre as empresas que investiram largos milhares de dólares na tecnologia, mas ainda receberam muito pouco de tal.
O resultado financeiro da Meta, relativo ao primeiro trimestre do ano, veio deixar este panorama em cima da mesa. Depois dos resultados terem sido apresentados, as ações da Meta em bolsa caíram mais de 15%, com os investidores pessimistas sobre os investimentos feitos em IA, e os planos de se investir ainda mais nesta área.
Durante a apresentação dos resultados financeiros, Zuckerberg foi várias vezes questionado pelos investidores sobre os planos dos investimentos em IA, e como a empresa espera começar a lucrar dos mesmos. A ideia de Zuckerberg será continuar a apostar na tecnologia, para manter a empresa na linha da frente da inovação.
Além dos investimentos, a IA também levanta preocupações com os gastos. O poder de processamento necessário para a tecnologia, e o uso de energia bastante elevado, é uma preocupação que pode vir a agravar-se ainda mais para a frente.
No final, os investidores parecem otimistas que a IA pode trazer benefícios para o mercado, mas deve-se encontrar um ritmo de obter lucros com a mesma, e de criar tecnologias que os clientes finais tenham interesse em usar. Para os investidores, a ideia de usar IA é boa, mas será ainda melhor ter lucros do uso da mesma – algo que ainda não acontece.
Espera-se que brevemente sejam apresentados os resultados financeiros da Alphabet e da Microsoft, que devem ter os mesmos receios colocados em cima da mesa pelos investidores das respetivas empresas, ainda mais com todos os planos que ambas deixaram já para a IA generativa.
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