A Shein é uma das plataformas de vendas online que mais tem crescido nos últimos meses, sobretudo para quem procura itens de vestuário a preços bastante mais acessíveis do que nas lojas tradicionais.
No entanto, com o crescimento da plataforma, também aumentaram as críticas sobre as questões éticas da plataforma, o que inclui não apenas o ambiente de trabalho das fábricas da mesma, mas também algumas das alegações deixadas pela entidade.
Uma das mais recentes diz respeito ao meio ambiente e ao uso de ideias sustentáveis dentro da plataforma. Face a estas indicações, as autoridades italianas confirmaram que vão iniciar uma investigação à Shein, para validar as alegações sobre o impacto da empresa para o meio ambiente.
O greenwashing é uma prática de marketing enganosa em que empresas, organizações ou até governos tentam fazer parecer que os seus produtos, serviços ou políticas são mais sustentáveis e ecológicos do que realmente são. O termo combina "green" (verde, associado ao ambientalismo) com "whitewashing" (dissimulação), e descreve uma tentativa de "limpar" a imagem pública através de reivindicações ambientais duvidosas ou exageradas.
As autoridades italianas consideram que a Shein tem vindo a mentir sobre o seu marketing ecológico e as práticas da empresa neste campo. A investigação agora vai analisar se as mesmas são reais ou não.
Várias partes consideram que a Shein encontra-se a usar um marketing enganador, que faz passar para os consumidores a ideia de ajudarem o meio ambiente, quando na realidade não é isso que ocorre.
Esta medida faz também parte de uma pressão mais alargada das autoridades europeias contra plataformas de venda online a baixo custo, de onde se encontra nomes como a Shein, Temu e várias outras plataformas da China.
Caso seja acusada de violar as leis europeias, a plataforma de vendas online pode enfrentar multas entre 5 a 10 milhões de euros, tendo em conta as receitas da empresa.
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