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Edifício da Samsung

 

A Samsung está a avaliar a possibilidade de transferir parte da sua produção para outros países, uma medida que surge como resposta a potenciais novas tarifas que podem ser impostas pelos Estados Unidos. A consideração foi anunciada pela própria empresa durante a sua mais recente teleconferência de resultados financeiros, na sequência de alertas por parte de analistas sobre um possível aumento de até 46% nos preços dos smartphones Galaxy no mercado americano.

 

O impacto das tarifas no Vietname

 

Atualmente, uma fatia significativa da produção da Samsung, incluindo muitos dos seus populares smartphones, está concentrada no Vietname. Contudo, este país asiático encontra-se agora na mira de uma potencial tarifa adicional de 46% sobre os produtos exportados para os EUA. Caso esta medida avance, os dispositivos fabricados no Vietname tornar-se-iam substancialmente mais caros para os consumidores norte-americanos, afetando a competitividade da marca.

 

Alternativas em cima da mesa

 

Perante esta ameaça tarifária, a gigante sul-coreana explora diferentes cenários para mitigar o impacto financeiro. Entre as opções consideradas estão:

 

  • Transferir a produção para os EUA: Eliminaria a aplicação da tarifa, localizando a produção dentro do próprio mercado alvo.
  • Mover operações para a Índia: Enfrentaria uma taxa de importação nos EUA, mas significativamente menor, na ordem dos 26%.
  • Apostar no Brasil: Apresenta-se como outra alternativa viável, com tarifas de importação para os EUA de apenas 10%.

 

Decisão em suspenso

 

Apesar da pressão crescente, a Samsung não deverá tomar uma decisão imediata. A administração do ex-presidente Donald Trump, responsável pela proposta inicial destas tarifas, havia adiado a sua implementação por 90 dias, abrindo um período para negociações comerciais entre os EUA e os países afetados.

Esta pausa permite à Samsung aguardar pelos resultados das conversações diplomáticas, nomeadamente a reação e a capacidade de negociação de países como o Vietname, onde já possui infraestruturas de produção consolidadas. A decisão final sobre uma eventual relocalização dependerá, em grande parte, do desfecho destas negociações.

 

É importante notar que, no passado, a administração americana já demonstrou flexibilidade, como quando isentou telemóveis, computadores e semicondutores importados da China de tarifas semelhantes. Este precedente sugere que ainda existe margem para que um acordo possa evitar a necessidade de a Samsung reestruturar drasticamente as suas cadeias de produção globais.




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