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Comboios de Portugal

 

Portugal enfrenta esta sexta-feira, 9 de maio, o terceiro dia consecutivo sem circulação de comboios, devido a uma greve dos maquinistas da CP — Comboios de Portugal. A adesão dos trabalhadores é de 100%, segundo fontes sindicais, e não foram decretados serviços mínimos para hoje, mergulhando o transporte ferroviário nacional numa paralisação completa.

 

Adesão total e perspetivas para os próximos dias

 

António Domingos, presidente do Sindicato Nacional dos Maquinistas do Caminho-de-Ferro Português (SMAQ), confirmou à Lusa a totalidade da adesão à greve. "A adesão é de 100%. A greve poderá ainda ter efeitos no dia de amanhã [sábado], mas serão reduzidos. Não há serviços mínimos", afirmou o dirigente sindical.

 

O impacto da contestação dos maquinistas não se fica por aqui. António Domingos adiantou que, a partir de sábado, 10 de maio, e até à próxima quarta-feira, dia 14, os maquinistas irão realizar uma greve ao trabalho suplementar, o que poderá continuar a causar perturbações na circulação.

 

Histórico recente de paralisações

 

Esta paralisação dos maquinistas surge após dois dias (quarta e quinta-feira) em que a circulação ferroviária já tinha sido severamente afetada por greves convocadas por um vasto leque de sindicatos representativos dos trabalhadores da CP.

 

Entre as organizações que promoveram as paralisações anteriores contam-se a Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária (ASCEF), a Associação Sindical Independente dos Ferroviários da Carreira Comercial (ASSIFECO), a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS), o Sindicato Nacional dos Transportes Comunicações e Obras Públicas (FENTCOP), o Sindicato Nacional dos Ferroviários do Movimento e Afins (SINAFE), o Sindicato Nacional Democrático da Ferrovia (SINDEFER), o Sindicato Independente dos Trabalhadores Ferroviários das Infraestruturas e Afins (SINFA), o Sindicato Independente Nacional dos Ferroviários (SINFB), o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Transportes e Indústria (SINTTI), o Sindicato Independente dos Operacionais Ferroviários e Afins (SIOFA), o Sindical Nacional de Quadros Técnicos (SNAQ), o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF), o Sindicato dos Transportes Ferroviários (STF) e o Sindicato dos Trabalhadores do Metro e Ferroviários (STMEFE).

 

O SMAQ, único sindicato em greve esta sexta-feira, já se tinha juntado às paralisações na quinta-feira.

 

Novas greves parciais no horizonte

 

A agitação laboral na CP não termina com a greve dos maquinistas. O Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), que representa revisores e trabalhadores de bilheteiras, convocou uma greve parcial. Esta paralisação ocorrerá entre as 05h00 e as 08h30, de domingo, 11 de maio, a quarta-feira, 14 de maio.

 

No entanto, no domingo e na quarta-feira, esta greve afetará exclusivamente os comboios de longo curso. Para esta ação de protesto específica, foram decretados serviços mínimos correspondentes a 25% da oferta.

 

Reivindicações na base do protesto

 

Os sindicatos justificam estas greves com a oposição à imposição de aumentos salariais que consideram insuficientes para repor o poder de compra perdido. Reclamam a "negociação coletiva de aumentos salariais dignos" e a urgente "implementação do acordo de reestruturação das tabelas salariais, nos termos em que foi negociado e acordado" anteriormente.




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