Uma funcionalidade há muito aguardada pelos utilizadores de smartphones Google Pixel está finalmente a caminho com o Android 16: o controlo nativo da intensidade da lanterna. Esta novidade, já avistada na mais recente versão beta do sistema operativo, promete melhorar a funcionalidade do hardware através de uma elegante interface Material 3 Expressive.
Os telemóveis Pixel da Google têm-se destacado frequentemente pela inovação a nível de software para compensar um hardware por vezes mais modesto. A mais recente versão beta do Android 16, a QPR1 (Quarterly Platform Release 1), disponibilizada a 20 de maio de 2025, continua esta tradição, introduzindo elementos do novo design Material 3 Expressive. Segundo informações divulgadas pelo canal Google News no Telegram, esta atualização integrará o ajuste de brilho da lanterna diretamente ao nível do sistema operativo.
Esta funcionalidade tira partido de APIs (Interfaces de Programação de Aplicações) que foram introduzidas originalmente no Android 13. Até agora, estas APIs eram exploradas por aplicações de terceiros, como a FlashDim, para oferecer brilho variável do LED, ou limitadas a aplicações da própria Google, como a Câmara e a Lupa.
Como vai funcionar o novo controlo?
A atualização introduz um controlo deslizante denominado "Flashlight Strength" (Intensidade da Lanterna) no painel de Definições Rápidas. Este será acessível tocando no lado direito de um mosaico redimensionável dedicado à lanterna. Capturas de ecrã que surgiram online revelam uma interface de utilizador simples, com um botão de alternância e o referido slider, tornando o ajuste da intensidade uma tarefa intuitiva.
Esta novidade vem dar resposta a uma queixa comum dos utilizadores Pixel. A intensidade da lanterna, por defeito algo fraca – provavelmente uma medida de precaução para evitar o sobreaquecimento devido ao arrefecimento passivo do LED –, tem sido vista como uma desvantagem.
Implementação nativa e potenciais riscos
Embora as aplicações de terceiros já oferecessem esta capacidade através de widgets e botões, recorrendo às mesmas APIs, a implementação nativa por parte da Google, esperada para meados de 2025, representa um avanço significativo na experiência de utilização.
Contudo, é importante notar um aviso que acompanha esta maior flexibilidade: a utilização prolongada da lanterna no brilho máximo pode levar à degradação do LED, uma preocupação também mencionada nos avisos de algumas dessas aplicações de terceiros.
Juntamente com esta novidade, o Android 16 trará também mosaicos redimensionáveis nas Definições Rápidas, o que poderá elevar ainda mais a utilidade e personalização dos Pixel. Embora esta fuga de informação diga respeito primeiramente aos utilizadores Pixel, espera-se que outros fabricantes de smartphones venham também a adotar esta útil funcionalidade no futuro. Resta aguardar pelo lançamento oficial do Android 16 QPR1 para perceber se esta funcionalidade vai realmente "brilhar" ou se poderá ser limitada por questões térmicas.
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