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Bandeira de Portugal com fundo do mundo

 

O cenário da banda larga fixa em Portugal continua a evoluir, com cada vez mais lares ligados à internet e a fibra ótica a cimentar a sua posição como a tecnologia de eleição. Segundo os dados mais recentes divulgados pela ANACOM, referentes ao primeiro trimestre de 2025, a taxa de penetração destes serviços atingiu os 88,9 por cada 100 famílias, um ligeiro aumento face ao ano anterior.

 

No total, Portugal contava com 4,7 milhões de acessos de banda larga fixa no final de março, um crescimento de 2,3% que se traduz em mais 106 mil novos acessos em apenas doze meses.

 

Fibra ótica é a rainha e senhora do crescimento

 

O grande motor por detrás desta expansão tem um nome: fibra ótica (FTTH/B). Esta tecnologia foi a única responsável pelo crescimento verificado, representando já 69,7% do total de acessos à internet no país. Este valor reflete um aumento de 2,9 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2024, com a adição de 209 mil novos acessos via fibra no último ano.

 

Enquanto a fibra floresce, as tecnologias mais antigas continuam o seu declínio acentuado. Os acessos suportados em redes de modem por cabo caíram 5,2%, representando agora 23,4% do mercado. De forma semelhante, os acessos fixos via rede móvel diminuíram 5,0% (pesando 4,8% do total) e o ADSL continua a sua rápida extinção, com uma quebra de 30,2%, valendo apenas 1,7% dos acessos totais.

 

Velocidades ultrarrápidas são a nova norma

 

Este domínio da fibra traduz-se diretamente em mais velocidade para os utilizadores. No final do primeiro trimestre, uns impressionantes 92,7% dos acessos de banda larga fixa em Portugal ofereciam velocidades de download iguais ou superiores a 100 Mbps, consolidando a banda larga ultrarrápida como o padrão nacional.

 

Este desempenho coloca Portugal numa posição de destaque a nível europeu. De acordo com dados de julho de 2024, o nosso país era o quarto na União Europeia com a maior proporção de acessos de alta velocidade. A esmagadora maioria destes acessos de 100 Mbps ou mais são fornecidos através de redes de fibra ótica (74%) e redes de cabo com DOCSIS 3.x (25%).

 

Consumo de dados continua a disparar

 

Com mais velocidade e melhores acessos, os portugueses estão também a consumir mais dados do que nunca. O tráfego total de internet fixa registou um aumento de 8,2% em comparação com o ano anterior. Em média, cada acesso consumiu cerca de 311 GB de dados por mês, um crescimento de 5,7% em apenas um ano.

 

Como fica a guerra dos operadores?

 

No que toca à competição entre os fornecedores de serviço, a MEO mantém-se na liderança isolada do mercado global de banda larga fixa, com uma quota de 41,1%. Seguem-se o Grupo NOS, com 33,5%, e a Vodafone, com 21,9%. O Grupo DIGI / NOWO detém 2,9% do mercado. Num ano, a MEO manteve a sua posição, enquanto NOS e Vodafone viram as suas quotas recuar ligeiramente.

 

Se olharmos apenas para o segmento residencial, o pódio mantém-se, mas com ligeiras diferenças nas quotas:

 

  • MEO: 39,3%
  • Grupo NOS: 35,6%
  • Vodafone: 21,2%
  • Grupo DIGI / NOWO: 3,3%

 

No que diz respeito ao tráfego, a MEO lidera também com 40,2% do total de dados consumidos, seguida pela NOS com 31,1% e pela Vodafone com 24,3%, mostrando uma correlação direta entre a base de clientes e o volume de utilização da rede.




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