A Hyundai acaba de dar a conhecer os pormenores do seu mais recente SUV elétrico, o Elexio, através do processo de licenciamento de vendas na China. A grande surpresa? No coração deste novo modelo está uma bateria fabricada pela FinDream, uma subsidiária da gigante BYD, sua concorrente direta. Esta colaboração inesperada marca um momento fascinante na indústria automóvel.
Potência e duas opções de tração
O novo Hyundai Elexio, que para já se destina exclusivamente ao mercado chinês, estará disponível em duas configurações de motorização distintas. A versão de tração dianteira (FWD) conta com um único motor elétrico de 160 kW, o equivalente a cerca de 218 cavalos.
Para quem procura mais desempenho, existirá uma variante de tração integral (AWD) que adiciona um segundo motor de 73 kW (aproximadamente 98 cv) ao eixo traseiro. A potência combinada atinge uns impressionantes 233 kW, ou seja, 312 cavalos. Curiosamente, a velocidade máxima de ambas as versões está limitada eletronicamente a 185 km/h.
A grande surpresa: uma bateria "made by" BYD
A escolha do fornecedor de baterias é, sem dúvida, o ponto mais inesperado deste lançamento. O Elexio virá equipado com um pack de baterias de fosfato de ferro-lítio (LFP), uma tecnologia conhecida pela sua durabilidade e segurança, fornecido pela FinDream, que pertence na totalidade à BYD.
Embora a capacidade exata da bateria não tenha sido divulgada, a Hyundai reivindica uma autonomia notável de até 700 km, segundo o ciclo de testes chinês CLTC. O modelo é construído sobre a já conhecida plataforma modular global elétrica (E-GMP) da Hyundai.
Dimensões e estratégia para a China
O Elexio é um SUV de cinco lugares com 4,61 metros de comprimento, 1,87 metros de largura e 1,67 metros de altura, com uma distância entre eixos de 2,75 metros. O seu lançamento oficial na China está previsto para o terceiro trimestre do ano.
Segundo as informações avançadas pelo CarNewsChina, o preço estimado deverá rondar os 140.000 yuan. Convertendo para a nossa moeda, isto equivaleria a cerca de 18.000 euros, um valor extremamente competitivo, embora seja importante notar que os preços na Europa seriam consideravelmente mais elevados devido a impostos e custos de importação, caso viesse a ser comercializado na região.
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