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Youtube em smartphone

O YouTube decidiu alterar a sua política de diretrizes de publicidade no que toca ao uso de linguagem profana, oferecendo aos criadores de conteúdo uma liberdade consideravelmente maior do que antes. A novidade foi comunicada por Conor Kavanagh, o responsável pela monetização na plataforma, que confirmou que os vídeos que contenham palavrões mais fortes, como os chamados "f-bombs", nos primeiros sete segundos, são agora elegíveis para monetização total.

Monetização total à vista: o que muda para os criadores?

Esta alteração representa uma mudança significativa face à política introduzida em 2022, que penalizava severamente o uso de linguagem profana no início dos vídeos, considerando-os inadequados para publicidade. No ano seguinte, em 2023, o YouTube já tinha aliviado ligeiramente essa regra, deixando de impor restrições a vídeos que contivessem profanidade moderada, nos primeiros sete segundos.

Contudo, os vídeos com asneiras consideradas mais fortes continuavam limitados, podendo apenas aceder a receitas de publicidade reduzidas. Com a nova atualização, essa barreira desaparece, permitindo que estes vídeos possam ser totalmente monetizados e receber o mesmo tratamento que os restantes.

Porque é que o YouTube mudou de ideias?

Durante o seu anúncio, Kavanagh explicou que as regras mais antigas e restritivas foram implementadas a pedido dos anunciantes, que pretendiam distanciar as suas marcas de conteúdos com linguagem mais forte. No entanto, os tempos mudaram. Atualmente, os anunciantes têm a capacidade de segmentar os seus anúncios com base no nível de profanidade com que se sentem confortáveis, eliminando a necessidade de uma proibição geral por parte da plataforma.

Atenção: nem tudo é permitido

Apesar desta nova flexibilidade, Conor Kavanagh deixou um aviso importante. O uso de palavrões fortes nos títulos e nas miniaturas (thumbnails) dos vídeos continuará a ser um fator que limitará a exibição de anúncios. Da mesma forma, o uso excessivo de asneiras ao longo de um vídeo – por exemplo, criar uma compilação de uma personagem fictícia a dizer palavrões – ainda viola as diretrizes de conteúdo amigável para anunciantes da plataforma.

Em suma, os criadores ganharam mais liberdade para se expressarem no início dos seus vídeos, mas continuam a ter de ser criteriosos se quiserem garantir que o seu conteúdo gera receita.




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