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Qualcomm

 

A guerra tecnológica entre os Estados Unidos e a China ganhou um novo capítulo. O regulador de mercado chinês abriu uma investigação à aquisição da Autotalks, uma empresa israelita de chips para veículos conectados, pela Qualcomm. A Administração Estatal para a Regulação do Mercado (SAMR) alega que a gigante americana é suspeita de violar as leis anti-monopólio do país, ao não ter divulgado todos os detalhes necessários sobre o negócio.

 

A Qualcomm tinha anunciado o acordo para a compra da empresa em 2023, com o objetivo de reforçar o seu portfólio Snapdragon para o setor automóvel. A Autotalks é especializada na criação de semicondutores, sensores e tecnologia de comunicação V2X (vehicle-to-everything), centrada na segurança dos veículos.

 

Um negócio com um passado conturbado

 

Esta não é a primeira vez que a aquisição enfrenta obstáculos. O negócio já tinha sido investigado tanto pela Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC) como pela Autoridade da Concorrência e Mercados do Reino Unido (CMA). A pressão dos reguladores levou mesmo a Qualcomm a abandonar temporariamente a compra no início de 2024. Não são claros os contornos que permitiram a reabertura e finalização do negócio, que só foi anunciado após ter recebido luz verde regulatória.

A nova investigação chinesa surge num momento de delicadas negociações comerciais entre Washington e Pequim, abrangendo temas como as tarifas aduaneiras e o futuro do TikTok.

 

Nvidia também está na mira da China

 

A Qualcomm não é a única gigante de semicondutores sob o escrutínio chinês. No mês passado, a SAMR considerou que a aquisição da Mellanox pela Nvidia, um negócio avaliado em 6,9 mil milhões de dólares, também violou os regulamentos nacionais e os termos condicionais impostos na aprovação inicial.

 

De acordo com o Financial Times, os reguladores chineses terão adiado a sua decisão durante meses, supostamente para ganhar uma vantagem nas discussões comerciais com os EUA. Estas tensões foram exacerbadas pela recente expansão dos controlos de exportação da China sobre minerais de terras raras, visando empresas de defesa e de semicondutores fora do país.




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