
A Prosper, uma empresa de serviços financeiros, foi vítima de um ciberataque que resultou na exposição dos dados pessoais de mais de 17,6 milhões de pessoas. A empresa, que opera como uma plataforma de empréstimos entre particulares, já ajudou mais de dois milhões de clientes a obterem mais de 30 mil milhões de dólares em empréstimos desde a sua fundação em 2005.
Deteção da falha e a posição da empresa
A violação de segurança foi detetada a 2 de setembro, conforme divulgado pela própria empresa numa página dedicada à resposta ao incidente. Apesar da gravidade da situação, a Prosper garante que, até ao momento, não encontrou evidências de que os atacantes tenham conseguido aceder às contas ou fundos dos seus clientes.
No entanto, a empresa confirmou que os atacantes conseguiram roubar dados pertencentes a clientes e a requerentes de empréstimos. Embora a investigação ainda esteja a decorrer, a Prosper admitiu que foram obtidas informações confidenciais, incluindo Números de Segurança Social, através de acessos não autorizados às bases de dados da empresa.
A empresa já reportou o incidente às autoridades competentes e está a colaborar com as forças de segurança na investigação. "A investigação ainda está numa fase muito inicial, mas resolver este incidente é a nossa principal prioridade e estamos empenhados em partilhar informações adicionais com os nossos clientes, conforme apropriado", afirmou a empresa.
A dimensão real da fuga de dados
Apesar de a Prosper não ter revelado o número exato de pessoas afetadas, a verdadeira dimensão do ataque foi exposta pelo Have I Been Pwned, um conhecido serviço que monitoriza fugas de dados. Segundo a plataforma, o incidente afetou 17,6 milhões de endereços de email únicos.
A lista de informações roubadas é extensa e preocupante, incluindo:
Nomes completos
Documentos de identificação emitidos pelo governo
Situação laboral e de crédito
Níveis de rendimento
Datas de nascimento
Moradas físicas
Endereços IP
Detalhes do user-agent do navegador
Em resposta ao relatório do Have I Been Pwned, um porta-voz da Prosper afirmou que a empresa está ciente da informação, mas que "não consegue validá-la" nesta fase. "A investigação para determinar quais os dados afetados e a quem pertencem continua em curso. Iremos oferecer monitorização de crédito gratuita, conforme apropriado, depois de determinarmos que dados foram afetados", acrescentou o porta-voz.











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