
A Amazon anunciou uma redução significativa na sua força de trabalho empresarial, planeando cortar cerca de 14.000 postos de trabalho. A gigante da tecnologia justifica a medida com a necessidade de se tornar mais ágil e inovadora na era da Inteligência Artificial, uma tendência que tem levado a várias reestruturações no setor.
A notícia surge depois de a Reuters ter avançado que os cortes poderiam chegar aos 30.000 funcionários. No entanto, o número exato de saídas permanece incerto, uma vez que a empresa também planeia novas contratações. Segundo a Reuters, os despedimentos afetam equipas de vários setores, incluindo os de videojogos, logística, pagamentos e computação na nuvem.
A principal razão para esta reestruturação é, sem surpresa, a Inteligência Artificial. Num comunicado, Beth Galetti, vice-presidente sénior de experiência de pessoas e tecnologia da Amazon, afirmou que, embora a empresa esteja a ter um bom desempenho, "o mundo está a mudar rapidamente".
Galetti descreve a atual geração de IA como "a tecnologia mais transformadora que vimos desde a Internet", permitindo que as empresas inovem a um ritmo sem precedentes. "Estamos convencidos de que precisamos de nos organizar de forma mais ágil, com menos camadas e mais autonomia, para avançar o mais rápido possível para os nossos clientes e para o negócio", explicou.
Este anúncio segue-se a uma série de cortes de menor escala que a Amazon tem vindo a realizar nos últimos anos. Estes afetaram diversos departamentos, desde o Prime Video e Amazon Web Services até trabalhadores de armazéns recém-sindicalizados.











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