Recentemente o Ccleaner esteve em destaque pelas piores razões, após ter sido descoberto que estaria a distribuir malware sobre os sistemas onde se encontrava instalado. O software de limpeza foi alvo de um ataque, no qual estaria a ser introduzido código malicioso no programa de instalação, e o qual era posteriormente instalado nos sistemas dos utilizadores.
Apesar de a falha ter sido confirmada, e o problema resolvido nas mais recentes versões do software, quem tenha instalado uma das versões infetadas ainda poderá encontrar-se com vestígios do mesmo no sistema. O malware encontrava-se nas seguintes versões:
- CCleaner 32-bit - v5.33.6162
- CCleaner cloud - v1.07.3191
Apesar da versão de 64 bits não ser referida oficialmente como infetada, vários relatos apontam a existência do malware também na mesma.
Para verificar se o seu sistema foi infectado, poderá aceder ao registo do Windows (através da pesquisa de “regedit” no menu inicial do Windows) e aceder à seguinte chave:
- HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Piriform\Agomo
Caso a entrada “Agomo” exista, será recomendado que remova a mesma. É igualmente recomendado que realize o upgrade do Ccleaner para as versões mais recentes “limpas” e proceda com a verificação do sistema por malware, com um antivírus atualizado.
Para os mais preocupados com possíveis alterações realizadas no sistema, a única forma de garantir total segurança do sistema será restaurar o registo ou os dados para uma data anterior à de Agosto de 2017. Este processo é mais rapidamente realizado com a reinstalação completa do sistema operativo.
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