As recentes vulnerabilidades descobertas em vários processadores tem sido uma dor de cabeça, não apenas para os fabricantes mas também para os consumidores em geral. E a Intel revelou recentemente que os problemas podem ainda não ter acabado, pelo menos na vertente legal.
De acordo com a agência Reuters, a Intel afirma já ter recebido cerca de 32 ações judiciais conjuntas derivado das recentes vulnerabilidades Spectre e Meltdown descobertas nos seus chips.
As ações afirmam que os utilizadores foram afetados pelas ações e omissões da empresa relativamente às vulnerabilidades, as quais poderiam permitir o roubo de informações pessoais dos sistemas.
A empresa sublinha ainda que não será capaz de antecipar os custos que estas ações terão a nível dos seus cofres, mas sem duvida que terão um impacto negativo tanto na imagem como nos dados financeiros da empresa a serem divulgados.
Apesar de já se encontrarem disponíveis algumas correções para as vulnerabilidades, estas também não chegaram sem uma boa dose de problemas para os consumidores, o que dificulta ainda mais a tarefa da fabricante. Além disso, os especialistas apontam que a empresa ainda vira a sofrer mais medidas legais ao longo do tempo, em parte devido à redução de desempenho verificado pelos patches, com grandes empresas a procurarem compensações pelas falhas de hardware e software da marca.
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