Não será de surpreender que empresas como o Facebook mantenham os seus funcionários sobre controlo e monitorização. Afinal, estes possuem acesso a várias informações e tecnologias que, caso viessem ao conhecimento público, poderiam causar graves danos para a marca.
No entanto, esta monitorização do Facebook pode-se estender muito além do período em que os funcionários trabalhem na empresa. De acordo com uma investigação do portal CNBC, o Facebook mantém uma lista com pessoas que sejam consideradas “perigosas” para a rede social.
Esta lista inclui qualquer ex-funcionário ou entidade relacionada com o Facebook, no presente ou passado, que tenha deixado comentários negativos acerca de Zuckerberg ou da sua empresa. Esta lista é conhecida internamente como “BOLO”, que se traduz para “Be On Lookout”.
De acordo com quatro ex-funcionários da empresa relacionados com a área de segurança, a lista conta atualmente com centenas de pessoas, e é atualizada praticamente todas as semanas. Assim que um nome passa a ser integrado na mesma, as informações podem também ser partilhadas internamente dentro da empresa, com vista a que qualquer funcionário de topo possa ter acesso. Entre as informações recolhidas encontra-se o nome, foto, localização e algumas informações sobre o motivo da inclusão na lista.
Esta lista já terá causado algumas situações inesperadas dentro da empresa, chegando mesmo ao ponto de alguns escritórios da rede social terem monitores com fotos dos “suspeitos”, e de forma a evitar que os mesmos entrassem ou deixassem comentários sobre a plataforma.
No entanto, a empresa também terá em atenção as leis locais, sendo que todas as investigações internas são realizadas apenas em casos extremos e as leis de privacidade de cada utilizador são seguidas rigorosamente.
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