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Ming-Liang Tan

 

A Razer  é uma das marcas mais bem conhecidas no mercado dos periféricos gaming para computadores. Teclados, ratos, headsets, a empresa está praticamente em todos os campos no que respeita a acessórios para videojogos, ao ponto que até começou recentemente a investir também em monitores gaming.

 

Porém, apesar de ser conhecida como uma marca inovadora e divertida, dentro da empresa o ambiente é um pouco diferente. De acordo com recentes indicações do portal Kotaku, o CEO da Razer, Ming-Liang Tan, é acusado de criar um ambiente de “ditadura” e pouco saudável para os funcionários da marca.

 

Em entrevista a 14 ex-funcionários da empresa, estes referem que Ming-Liang Tan trata a sua força laboral como uma ditadura, com situações de abusos verbais, gritos, objetos atirados pelo ar e humilhação pública dos funcionários, ou até ameaças de despedimento se algo não era realizado da forma que o executivo pretendia. Existem mesmo relatos de situações onde Ming-Liang Tan terá ameaçado bater nos funcionários, apesar de nenhuma dessas ações ter sido realmente realizada.

 

Um dos funcionários descreve que a gestão de Ming-Liang Tan é feita à base de medo e ameaças, com muitas vezes o executivo a referir para os funcionários que o ambiente na empresa era de uma ditadura – dito pelo próprio.

 

Em resposta a estas acusações, Tan afirma que é normal levantar a voz em situações que o deixem menos agradado com o trabalho feito pelos funcionários, sobretudo em questões de protótipos ou desenvolvimento de novos produtos e ideias. No entanto, que todas as ações foram realizadas com justa causa e sem causar qualquer desconforto direto para com os funcionários.

 

Quanto às acusações de ameaças físicas, Tan afirma que estas foram efectivamente ditas em certas situações, mas nunca de forma verdadeira e tudo dentro do espírito da empresa e profissional. Além disso, a empresa afirma que as declarações foram proferidas por um ex-funcionário da mesma da qual se encontra ativo um processo em tribunal, e o qual foi despedido por conduta impropria dentro da marca, incluindo desonestidade. A empresa não pretende comentar casos que ainda se encontram a ser investigados.

 

Apesar destes casos, a maioria dos ex-funcionários afirmam que gostaram do tempo que estiveram dentro da empresa, e que existiam situações onde os bónus recebidos eram consideravelmente elevados – um dos funcionários refere ter recebido de bónus mais de 200,000 dólares.

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