Um Juiz no estado da Pensilvânia, nos EUA, rejeitou o pedido de pelo menos três criadores de conteúdos do TikTok, a apelar para que a suspensão da app nos EUA não fosse aplicada – medida que surge depois de o governo de Donald Trump ter começado a aplicar medidas para impedir o TikTok de operar nos EUA.
Existem vários criadores de conteúdos que vivem apenas dos rendimentos obtidos através do TikTok, pelo que um bloqueio geral da app no pais vai certamente ter impacto nos mesmos. Douglas Marland, Cosette Rinab e Alec Chambres são três criadores de conteúdos para a plataforma que referem fazer a sua vida dos rendimentos da app, e que com o bloqueio agora previsto, vão deixar de ter uma fonte de sustento para os conteúdos – o que vai acabar por ter sérias consequências nas suas vidas profissionais e pessoais.
De acordo com o pedido apresentado pelos criadores ao tribunal, o algoritmo do TikTok permite que pequenos criadores possam ter os seus conteúdos distribuídos sobre uma grande plataforma, algo que não se encontra em outras redes sociais.
No total, estes criadores possuem certa de 6.8 milhões de seguidores nos seus perfis do TikTok, e afirmam que o bloqueio vai impedir os mesmos de atingir um elevado volume da sua audiência chave.
No entanto, o juiz Wendy Beetlestone afirma que, apesar de o bloqueio da app ser certamente uma inconveniência, os três criadores falharam em demonstrarem como a medida via causar algum impacto a nível dos seus rendimento no imediato – motivo pelo qual o pedido foi recusado.
Em parte, o juiz refere que, mesmo com o bloqueio de novos downloads do TikTok nos EUA, os utilizadores que tenham a app instalada nos seus dispositivos ainda irão manter o acesso à mesma, e como tal, não deverá existir uma perda direta de seguidores ou rendimentos para os criadores de conteúdos.
Apesar desta medida, o futuro da aplicação de vídeos ainda é algo incerto nos EUA. Donald Trump tinha previsto de bloquear a app no dia 15 de Setembro, data que foi entretanto adiada após aprovação de venda do TikTok para a Oracle. No entanto, ainda existe a possibilidade que a app venha a ser bloqueada, caso o presidente dos EUA considere que o negócio com a Oracle não será viável ou apenas por motivos externos.
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