O LibreOffice é uma das versões alternativas ao Microsoft Office mais usadas no mercado. Além de gratuita, esta fornece praticamente tudo o que se poderia pretender para uma alternativa direta à suite de produtividade da Microsoft.
A LibreOffice 7.1 Community foi recentemente disponibilizada pela entidade, para Windows, macOS e Linux. No entanto, a entidade responsável pela mesma, Document Foundation (TDF), também deixou duras críticas para as empresas que ainda continuam a usar esta versão nos seus ambientes.
Isto porque, a versão “Community” do LibreOffice foca-se apenas aos utilizadores individuais, sendo a alternativa gratuita para tal. Para uso comercial, as empresas são aconselhadas a usar as versões pagas do software, que será a edição LibreOffice Enterprise. Esta versão, além de contar com funcionalidades focadas para esses ambientes, conta ainda com o suporte direto da entidade para qualquer questão.
No entanto, a TDF revela que existem ainda no mercado várias entidades comerciais que continuam a usar a versão gratuita do LibreOffice. Além disso, a TDF afirma ainda que esta medida está a causar impacto para os rendimentos do projeto, o que pode afetar a continuidade do mesmo – já que é do software focado para empresas que os lucros do mesmo surgem.
A falta de adoção de empresas à versão comercial acaba por afetar todo o ecossistema. Afeta a continuidade do LibreOffice, que fica com menos receitas para continuar o desenvolvimento e suporte do programa, ao mesmo tempo que as empresas também ficam a usar um software que pode não corresponder às suas necessidades.
No final, não existe nada que impeça as empresas de usarem a versão gratuita do software. Este continua a ser gratuito para as mesmas, mas a entidade sublinha que o uso do mesmo em ambientes comerciais pode não fornecer as necessidades adequadas para essas empresas.
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