Os crimes digitais têm vindo a aumentar consideravelmente, ainda mais durante os meses mais complicados da pandemia. E isso parece traduzir-se também nos valores das perdas associadas com ataques realizados ao longo do ano.
De acordo com o relatório do FBI, associado com ataques realizados apenas nos EUA ao longo de 2020, as vitimas dos mesmos terão perdido mais de 4.2 mil milhões de dólares. É importante sublinhar que este valor diz respeito aos ataques que tiveram vitimas nos EUA, pelo que os números podem ser consideravelmente superiores se tivermos em conta os ataques realizados à escala mundial.
As autoridades terão recebido mais de 791.790 queixas de possíveis ataques e roubos através de phishing, malware e outro género de ataques diretos, ao longo de 2020. Este valor representa um aumento dos 467.361 casos reportados em 2019.
Dentro destas queixas, mais de 28500 eram relacionadas com esquemas diretamente associados ao COVID-19, e focados em ataques a instituições de saúde e similares. Um dos esquemas mais populares ao longo desse ano foram os casos em que os atacantes apresentavam-se como sendo associados a entidades de saúde, na esperança de enganar as vitimas mais facilmente e aproveitando o medo da pandemia.
O ransomware terá contribuído para mais de 29.1 milhões de dólares em perdas, na sua maioria associadas com ataques diretos a empresa que terão pago aos atacantes para reaver os conteúdos – ou simplesmente ter uma forma de recuperar acesos a determinados sistemas críticos. Este valor corresponde também a um drástico aumento, em comparação com os 8.9 milhões de perdas registadas em 2019.
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