A chegada do Windows 11 veio trazer também grandes mudanças na Microsoft Store, que agora vai começar a permitir aplicações Win32 – basicamente, aplicações regulares executáveis como as que se descarrega pela internet.
Esta mudança é sem dúvida benéfica para os utilizadores, tendo em conta que a Microsoft Store apenas aceitava desde 2015 aplicações UWP – e nem todos os utilizadores e programadores tinham interesse nas mesmas. Incluir apps Win32 será um grande passo para tornar o ecossistema mais aberto para todos.
No entanto, parece que quem fornecer aplicações neste formato sobre a Microsoft Store, fica depois com poucas alternativas sobre a tarefa de atualizar as mesmas. Segundo o acordo de programadores divulgado recentemente pela Microsoft, quem enviar apps Win32 para a Microsoft Store não poderá usar a mesma plataforma para fornecer atualizações, devendo usar para tal um sistema dedicado nesse sentido.
Muitas aplicações contam com sistemas integrados de atualização automática, ou que permite verificar a existência de novas versões, mas nem todas. Incluir o suporte a essa tarefa na Microsoft Store poderia dar uma forma mais simples de receber os update, sem necessidade de plataformas externas. No entanto, parece que isso não está nos planos da Microsoft.
O documento da Microsoft informa que os programadores devem ter as suas próprias ferramentas externas para atualizar as apps, ou fornecer um método de os utilizadores o realizarem, já que a Store não vai permitir o envio direto das mesmas. Com isto, a Microsoft tira uma grande vantagem que a Store poderia ter ao aceitar aplicações Win32, com um ponto central para também fornecer as atualizações.
A única vantagem para os programadores neste caso seria que não teriam de ter uma plataforma inicial para fornecer o primeiro download - embora necessitassem depois para as atualizações – e as apps que se encontrarem na Store vão ser “testadas por vírus”.
Ainda se está para ver como será a adesão a esta nova plataforma, mas se esta ideia da Microsoft se mantiver, é bem provável que a loja continue a ter pouco impacto para o ecossistema do Windows 11 – afinal de contas, não existe nenhuma vantagem direta em fornecer uma app pela loja quando se pode descarregar a partir de qualquer outra fonte.
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