De forma recente a jornalista russa Marina Ovsyannikova demonstrou o seu ato de coragem ao mostrar num canal de TV russo mensagens de apoio ao fim da guerra – algo que é considerado bastante controverso para o governo de Putin, que nem sequer alega que a guerra exista e tenta usar os meios de imprensa para a sua propaganda.
Numa recente entrevista à Reuters, Marina Ovsyannikova afirmou estar com bastante receio sobre a sua segurança depois do ato, mas que espera que a medida venha a ajudar a população russa a não ficar envolta na propaganda do governo. O ato ocorreu sobre o Channel One, um canal estatal com milhões de visualizações na Rússia, e ainda mais pela internet.
No entanto, este ato terá sido apenas um dos muitos que começam agora também a surgir. Vários jornalistas estão a deixar os seus cargos em entidades jornalísticas reconhecidas por divulgarem a propaganda de Putin. Um dos exemplos encontra-se sobre o jornalista Maria Baronova, que recentemente deixou o seu cargo de editor chefe na RT depois de quase um mês desde a invasão – e derivado exatamente da desinformação que se encontra a ser feita.
Vários correspondentes de diversos canais de informação russos encontram-se também a abandonar os seus cargos face a estas ações do governo russo.
Enquanto isso, Ovsyannikova encontra-se agora a enfrentar possíveis detenções pelas autoridades russas, sobre a nova lei local de desinformação, que pode levar à prisão por 15 anos.
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