Se fora do Twitter o mercado encontra-se algo incerto quanto ao futuro da plataforma, dentro da empresa o caos é ainda maior. Desde que Elon Musk começou a investir consideravelmente na plataforma que os receios por parte dos funcionários do Twitter cresceram consideravelmente – e ainda mais agora que foi revelado o interesse numa compra total da mesma.
Durante anos que Jack Dorsey, anterior CEO do Twitter, tinha vindo a cultivar uma cultura aberta e amiga dos funcionários e da transparência na plataforma. No entanto, isto foi colocado em causa desde que Elon Musk demonstrou interesse em adquirir a mesma.
Durante uma reunião geral da empresa realizada esta semana, Parag Agrawal, atual CEO da mesma, tentou deixar algumas mensagens de conforto para os funcionários, alegando que apesar de não ser possível discutir as ações que estão a ser realizadas no serviço, este irá sempre ter em conta o que será o melhor para todos dentro da empresa.
Este terá perdido bastante tempo a explicar o que será o melhor para o Twitter, e quais as suas regalias, bem como a demonstrar-se do lado de todos os funcionários que fazem parte do serviço.
Muitos funcionários afirmam que a reunião foi bastante aberta, e que o atual CEO tentou explicar o melhor possível o que estaria a ocorrer, mas sem demonstrar muitos detalhes sobre as intenções da plataforma – algo que ainda não pode ser feito.
Dentro da empresa várias fontes apontam que têm vindo a existir uma mistura de emoções, com muitos funcionários a demonstrarem-se tanto com receio como otimismo. Enquanto que uns consideram que a aquisição de Elon Musk seria benéfica para a empresa, outros consideram que poderia manchar a reputação da mesma ou prejudicar esta a longo prazo.
É indicado que, pouco depois de terem surgido as notícias que Elon Musk pretendia comprar a empresa, o Slack do Twitter encheu-se de questões dos funcionários sobre qual seria o futuro da empresa e a nível da estabilidade dos postos de trabalho.
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