Como se sabe, o TikTok encontra-se a ser banido de várias entidades associadas ao governo dos EUA, numa medida que segue o que o Canadá e a Comissão Europeia também realizaram de forma recente.
E agora, conhecem-se mais detalhes sobre este caso. O governo dos EUA terá indicado que as agências federais do pais possuem agora 30 dias para remover o TikTok dos dispositivos associados ao governo.
A medida, segundo o Departamento de Administração e Orçamento da Casa Branca, foi agora confirmada, e define um prazo para que todos os dispositivos associados com entidades do governo norte-americano tenham a aplicação do TikTok removida dos mesmos.
De relembrar que a medida encontra-se a ser aplicada tendo em conta que o governo considera que a aplicação pode ser usada para a recolha de informação potencialmente sensível, e tendo em conta a relação entre a empresa mãe do TikTok e o governo da China – onde se encontra sediada.
Nos EUA, alguns dos departamentos do governo já tinham aplicado a restrição no uso do TikTok, mas a medida vai agora alargar-se para as restantes entidades do mesmo, sendo que estas possuem o período de 30 dias para removerem as apps.
O governo afirma que esta medida será focada em garantir a segurança das infraestruturas do pais e das informações e privacidade do povo norte-americano.
De relembrar que, em Dezembro de 2022, foi aprovado pelo Congresso dos EUA uma nova legislação que impede o uso do TikTok sobre todos os dispositivos associados com o governo, salvo raras exceções.
Em reação a esta medida, um porta-voz do TikTok afirma que as medidas do governo norte-americano foram aprovadas se qualquer deliberação, e que estão a ser seguidas por outras entidades a nível mundial como um modelo.
É importante notar que, para além desta pressão, a rede social encontra-se ainda a enfrentar um possível bloqueio a nível nacional, onde a plataforma pode ser bloqueada de operar dentro do continente norte-americano.
Em causa encontra-se a possível recolha de dados que a empresa estaria a realizar dos utilizadores norte-americanos, e da relação que a sua empresa mãe possui com as autoridades chinesas – onde essa informação poderia estar a ser fornecida.
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