A Finlândia agora encontra-se na lista de países da NATO, sendo que desde esta inclusão as autoridades locais verificaram também uma nova tendência no país.
De acordo com Kirsi Karlamaa, diretor-geral da Finnish Transport and Communications Agency (Trafficom), as autoridades da Finlândia verificaram um aumento considerável no número de ciberataques a serem realizados contra as infraestruturas do país, desde que a mesma entrou para a NATO.
É ainda referido que a Rússia é atualmente um dos principais países de origem para a maioria dos ataques, sendo que tal medida demonstra também como as autoridades russas mudaram consideravelmente como é recolhida inteligência para os mais variados fins.
Segundo as autoridades, "As operações cibernéticas russas contra a Finlândia também se tornaram mais frequentes porque a Rússia foi forçada a recorrer ao ambiente cibernético à medida que as suas operações de inteligência humana se dificultaram".
É importante notar que, em setembro do ano passado, as autoridades finlandesas já esperavam que fossem verificados aumentos de ataques contra o país nos meses seguintes. Isto parece agora ter sido confirmado, apesar de nenhum dos ataques ter causado danos significativos a nível das operações das entidades.
Karlamaa, da Trafficom, também sublinha que os ataques de ransomware aumentaram consideravelmente nos últimos tempos, focando-se em tentar obter informações de empresas privadas e que podem conter informação importante para os aliados da Rússia.
De notar que, desde o início dos confrontos entre a Rússia e a Ucrânia, na esfera digital tem vindo a ser verificado um aumento globalizado de ataques, sobretudo nos focados em obter informações de empresa ou entidades importantes para as forças militares, mas também nos que se focam apenas em causar o máximo de danos possíveis nas infraestruturas críticas dos países aliados.
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