A Google encontra-se sobre novas acusações, depois de ter removido da Play Store uma aplicação que nada mais seria que um navegador. O caso surge depois de a aplicação Downloader, da AFTVNews, ter sido removida da loja de aplicações da empresa.
A aplicação foi removida depois de um grupo de empresas de TVs em Israel ter realizado um pedido de DMCA, com o objetivo de remover a aplicação, alegando que a mesma permitia o acesso a conteúdos pirateados. Em causa encontrava-se o facto da aplicação permitir o acesso a um site conhecido como "SDAROT", que distribuía estes conteúdos.
O problema encontra-se no facto que este site se encontra disponível na internet, e o que a aplicação faria era, nada mais, do que ser um navegador para acesso a diferentes plataformas online – ou seja, a tarefa de um navegador.
Elias Saba, programador da aplicação, afirma que a sua criação possui a mesma legitimidade que qualquer outro navegador que se encontra na Play Store – incluindo o Chrome. Para o mesmo, se a Google considera que um pedido deste género é considerado uma violação, então o Chrome também deveria ser visto permitir o mesmo acesso.
O programador afirma ainda que recorreu da decisão da Google de remover a app, embora o seu pedido tenha sido negado menos de uma hora depois. O mesmo encontra-se agora a tentar recorrer do pedido de DMCA, que o mesmo considera ser banal e sem fundamentos.
O programador sublinha ainda que a aplicação que criou não possui qualquer relação com o site que se encontra citado no documento do pedido de DMCA, nem direciona os utilizadores para o mesmo.
A Google afirma que a entidade que enviou o pedido de DMCA possui agora 10 dias para responder à acusação. Caso não o realize, a app deve voltar à Play Store. No entanto, o programador afirma que os danos já foram causados, tendo em conta que a app perdeu mais de 36% da sua base de utilizadores durante o período em que esteve inacessível.
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