A instalação de painéis solares é cada vez mais frequente junto de muitas famílias, e uma excelente forma de se poupar na fatura ao final do mês, bem como ajudar o meio ambiente.
O aumento das vendas também tem vindo a permitir que o custo destes painéis tenha caído de forma considerável nos últimos anos, ao ponto de os tornar acessíveis para a grande maioria das pessoas. Isto foi possível graças às melhorias nas tecnologias dos painéis, mas também ao aumento da produção dos mesmos – sobretudo na China.
Apesar de todo o crescimento e sucesso, algumas empresas neste ramo encontram-se agora a enfrentar problemas, com algumas a perderem grandes quantidades de dinheiro ou em risco de fechar. Qual o motivo?
Nos últimos anos, a capacidade de produção de painéis solares na China praticamente que triplicou, o que permitir uma queda abrupta dos preços, mas também nos lucros das entidades.
Atualmente, na China, a oferta de painéis solares ultrapassa bastante a procura, o que faz com que muitos projetos tenham sido cancelados por simplesmente não terem forma de ser viáveis, e algumas empresas já terão mesmo pedido ajuda a entidades governamentais.
A GCL Technology, por exemplo, é atualmente a segunda maior empresa solar da China e uma das maiores empresas do setor energético. Recentemente a entidade confirmou que os preços finais caíram abaixo dos valores de custos, o que significa que. as empresas perdem dinheiro em cada painel que vendem.
Outros nomes, como a Longi e Trina Solar, também tiveram de encerrar linhas de produção das suas fábricas, para evitarem ter ainda mais prejuízos. Estas medidas, a médio prazo, podem ter impacto nas vendas e nos preços finais, que podem voltar a subir.
Caso a tendência se mantenha, alguns analistas apontam que a crise pode prolongar-se até finais da década, e que podem existir empresas que serão forçadas a vender os seus painéis abaixo de custo para conseguirem dar vazão dos mesmos.
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