Por entre todas as novidades no campo da IA, a DeepSeek tem vindo a registar-se como uma das que possui mais potencial. A empresa surgiu algo repentinamente, mas oferece um modelo com as capacidades das tecnologias da OpenAI, por uma fração do preço e em formato open source.
No entanto, existem também questões relacionadas com a privacidade, tendo em conta que a DeepSeek é uma empresa sediada na China, e será dai que fornece os seus serviços.
A pensar nisso, várias entidades começaram a analisar os possíveis riscos do uso das tecnologias da DeepSeek, e agora essa ideia surge também em Portugal. De acordo com o jornal Público, a Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) confirmou que se encontra a analisar as atividades da DeepSeek.
Em causa encontra-se investigar se a aplicação e modelo de IA da empresa cumprem todos os requisitos de proteção de dados dos utilizadores. Embora ainda não existe uma decisão final sobre esta investigação, espera-se que tal venha a ser revelado durante as próximas semanas.
De momento, nenhuma medida direta foi confirmada contra a plataforma, mas caso exista a confirmação de que podem existir violações de privacidade, podem ser aplicadas medidas mais restritivas.
Esta investigação surge duas semanas depois da Deco ter formalizado uma queixa contra a DeepSeek, por várias violações dos regulamentos de proteções de dados na Europa, e uma recolha massiva de informações que podem ser usadas pelo governo da China.
De relembrar que a DeepSeek é uma empresa sediada na China, e portanto, necessita de se guiar pelas leis locais da região. Entre estas encontra-se uma forte censura de conteúdos e a capacidade do governo poder aceder à informação da entidade a qualquer momento.
Irlanda, Croácia, França, Luxemburgo, Chipre, Grécia e Alemanha são também alguns dos países que podem, em breve, lançar as suas próprias investigações contra a DeepSeek.
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