A Meta registou uma pequena vitória a tentar impedir a venda de um livro, criado por uma ex-funcionária da plataforma, que eventualmente viria a revelar algumas das práticas internas da empresa. O livro, que foi colocado para venda esta semana, apresenta algumas histórias internas da Meta.
Careless People é o livro de Sarah Wynn-Williams, antiga gestora oficial das políticas da Meta, que foi despedida em 2017. Desde então, a mesma tem estado a trabalhar num livro que descreve algumas das práticas da Meta e das suas empresas, dando relatos considerados como interessantes sobre a mesma – como a recente revelação que Zuckerberg tem vindo a tentar colocar o Facebook acessível na China faz anos.
O livro revela ainda encontros estranhos de Zuckerberg com vários líderes mundiais, bem como algumas práticas inapropriadas da empresa.
Face a todas as críticas e acusações, a Meta tem vindo a tentar evitar que o livro seja colocado para venda, e agora, as autoridades pode ter dado uma pequena vitória para a rede social. Recentemente, uma entidade arbitral nos EUA reconheceu que a autora deve parar de vender o livro.
A própria Meta já apelidou as histórias presentes no mesmo como sendo “notícias antigas” e até mesmo atuais funcionários da Meta disputam as acusações e eventos colocados no mesmo. A Meta afirma ainda que Wynn-Williams terá violado o seu acordo com a empresa, revelando informações privadas internas do tempo em que trabalhou para a Meta.
Um porta voz da Meta afirma que o livro contém acusações graves e falsas, e que nunca deveria ter sido publicado. Apesar disso, o mesmo foi colocado para venda na semana passada, embora se desconheça o que vai agora acontecer ao mesmo.
A Meta acusa ainda Williams de ter criado o livro secretamente, e de o ter escondido durante mais de oito anos, para evitar que fosse analisado e avaliado pelos pontos indicados no mesmo, de forma a que fosse colocado para venda o mais rapidamente possível sem verificação de factos.
Nenhum comentário
Seja o primeiro!