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Elon Musk sentado numa cadeira

 

Elon Musk, o polémico líder da Tesla e o homem mais rico do mundo, lançou duras críticas à proposta de lei de despesas do Presidente Donald Trump, conhecida como "One Big Beautiful Bill Act". Musk, que anteriormente liderou o Departamento de Eficiência Governamental, classificou a legislação como um "desastre fiscal" e alertou que esta representa o maior aumento do teto da dívida na história dos Estados Unidos.

 

Numa publicação na sua conta da rede social X esta quarta-feira, Musk não poupou palavras: "Esta lei de despesas contém o maior aumento do teto da dívida na história dos EUA! É a Lei da Escravatura da Dívida". O bilionário, que ocupa o primeiro lugar no Bloomberg's Billionaires Index, acrescentou ainda com ironia: "Penso que uma lei pode ser grande ou pode ser bonita. Não sei se pode ser as duas coisas." A publicação original de Musk pode ser consultada aqui.

 

Os contornos da controversa legislação

 

A proposta de lei, com uma extensão de 1.100 páginas, já recebeu luz verde da Câmara dos Representantes no passado dia 22 de maio e aguarda agora a negociação no Senado. O diploma prevê cortes de 1,2 biliões de dólares (aproximadamente 1,1 biliões de euros) em programas como o Medicaid e assistência alimentar. Em contrapartida, estabelece benefícios fiscais permanentes e um novo financiamento de 150 mil milhões de dólares (cerca de 138 mil milhões de euros) para a defesa e segurança fronteiriça.

 

mensagem de elon musk na x sobre a lei de donald Trump

 

As projeções do Congressional Budget Office (CBO), o organismo que analisa as propostas orçamentais nos EUA, estimam que esta legislação irá adicionar 2,4 biliões de dólares (cerca de 2,2 biliões de euros) ao défice federal durante a próxima década, existindo previsões que apontam para valores ainda mais elevados.

 

Dívida americana em níveis recorde e pressão da Casa Branca

 

Este cenário surge num momento em que a dívida nacional dos Estados Unidos se aproxima perigosamente dos 37 biliões de dólares (aproximadamente 34 biliões de euros), um máximo histórico que tem intensificado as preocupações entre conservadores fiscais e líderes da indústria tecnológica.

 

A Casa Branca está a exercer pressão para que o Senado aprove a legislação antes do feriado de 4 de julho, o Dia da Independência dos EUA. A saída de Elon Musk do Departamento de Eficiência Governamental ocorreu precisamente enquanto a proposta legislativa avançava no Congresso, com o empresário a alertar para as suas potenciais consequências negativas para as finanças do país.




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