
O Ladybird, um ambicioso projeto independente e de código aberto que está a construir um navegador web de raiz, acaba de atingir um marco impressionante na sua jornada. O browser ultrapassou os 90% de conformidade nos testes da suite web-platform-tests, um conjunto de testes que avalia a compatibilidade de um navegador com os padrões da web.
A notícia foi partilhada pelo principal programador do projeto, Andreas Kling, na rede social X, e representa um passo de gigante para este navegador multiplataforma que tem vindo a ganhar destaque na comunidade de desenvolvimento.
A porta de entrada para o ecossistema da Apple
Mas porque é que este número é tão importante? Atingir este patamar de conformidade é especialmente significativo porque a fasquia dos 90% é um dos requisitos mínimos estabelecidos pela Apple para que um motor de navegação alternativo possa ser considerado uma opção viável no iOS.
Com esta conquista, o Ladybird fica consideravelmente mais perto de se poder tornar uma alternativa real ao Safari no iPhone e iPad. No entanto, é importante notar que o navegador ainda não está disponível como uma opção no sistema operativo móvel da Apple. O caminho continua, e ainda existem algumas limitações funcionais que precisam de ser resolvidas antes de uma implementação geral no iOS ser possível.
Um feito notável para um projeto independente
O ritmo a que o Ladybird tem evoluído é o que mais tem chamado a atenção. Para um projeto que não conta com o apoio de uma grande empresa, atingir este nível de compatibilidade em tão pouco tempo é um feito notável e que sublinha a sua crescente relevância no panorama dos navegadores.
A aposta em padrões abertos e uma abordagem totalmente independente fazem do Ladybird um projeto a seguir de perto, provando que ainda há espaço para inovação e concorrência num mercado dominado por gigantes da tecnologia.











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