
O Microsoft Defender for Endpoint, a plataforma de segurança empresarial da Microsoft, está a causar dores de cabeça aos administradores de TI com um novo bug. A ferramenta está a classificar incorretamente as versões 2017 e 2019 do SQL Server como tendo atingido o "fim de vida", uma informação que não corresponde à verdade.
De acordo com um alerta de serviço emitido pela Microsoft, esta falha afeta os clientes do Microsoft Defender XDR desde, pelo menos, a manhã da passada quarta-feira. O erro de classificação é significativo, visto que o suporte para o SQL Server 2019 só termina em janeiro de 2030 e o do SQL Server 2017 estende-se até outubro de 2027.
A empresa de Redmond já identificou a causa do problema como sendo uma "falha de código" introduzida numa alteração recente ao sistema que gere o software em fim de suporte. "Estamos a continuar a implementar uma correção desenhada para reverter a alteração ofensiva que introduziu o problema no código e forneceremos um cronograma para a sua conclusão assim que estiver disponível", afirmou a Microsoft na manhã de quinta-feira.
Uma maré de azares para o Defender
Este incidente não é um caso isolado e junta-se a uma série de outros falsos positivos que têm afetado recentemente a plataforma de segurança da Microsoft. Na semana passada, a empresa resolveu um bug semelhante em que o Defender for Endpoint marcava incorretamente o firmware da BIOS de alguns equipamentos Dell como desatualizado.
Além disso, os engenheiros da Microsoft também tiveram de corrigir um problema que provocava o aparecimento de ecrãs pretos em dispositivos macOS, causado por um impasse na framework de segurança da Apple. No início de setembro, outro falso positivo levou a que um serviço anti-spam colocasse emails em quarentena e bloqueasse erradamente o acesso a URLs no Exchange Online e no Microsoft Teams.
Embora a Microsoft tenha classificado este novo incidente como um "aviso", uma designação normalmente usada para problemas de impacto limitado, a empresa admite que a falha pode afetar "todos os utilizadores que tenham o SQL Server 2017 e 2019 instalados". A correção está a ser implementada e espera-se que a situação seja normalizada em breve.











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