A partir de hoje vão entrar em norma as novas regras de privacidade dos serviços da Google, apesar das críticas que têm vindo a gerar.
No inicio de Janeiro, a Google anunciou uma restruturação da sua politica de privacidade, com o objectivo de reunir as regras dos cerca de 60 serviços numa só politica. Em torno da polemica prende-se sobretudo o facto de a informação do utilizador disponível num serviço da empresa possa ser utilizado em outros serviços.
Alma Whitten, Directora de Privacidade, Produto e Engenharia da Google, aquando o anuncio desta alteração, referiu que esta medida prevê uma simplificação das politicas de privacidade, uma vez que «tratá-lo enquanto utilizador único em todos os nossos produtos o que irá tornar a experiência no Google mais simples e intuitiva», segundo cita o semanário SOL.
No entanto diversas entidades criticaram estas medidas e pediram o adiamento da aplicação das mesmas. As autoridades francesas terão mesmo iniciado uma investigação a estas novas regras, com o objectivo de verificar a legalidade das mesmas.
Numa carta enviada para a sede da Google por parte das autoridades francesas, segundo cita a BBC, pode-se ler que a entidade se encontra «extremamente preocupada com a combinação de dados pessoais por vários serviços».
Peter Fleischer, um especialista em privacidade da Google, publicou a sua resposta às autoridades francesas no blog da empresa, onde se pode ler que «tal como dissemos por diversas vezes durante a semana passada, apesar de as nossas políticas de privacidade mudarem no dia 1 de Março, o nosso compromisso com os nossos princípios de privacidade é tão forte como sempre».