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As redes sociais consomem uma parte significativa do nosso tempo, mas quais são as plataformas que realmente prendem a atenção dos utilizadores em 2025? Um novo e aprofundado relatório do Pew Research Center mergulhou nos hábitos digitais dos adultos norte-americanos para nos dar uma imagem clara do panorama atual, revelando vencedores indiscutíveis e alguns dados surpreendentes sobre a frequência de utilização.

O domínio do vídeo e a resistência da Meta

No topo da tabela, sem grandes surpresas, encontra-se o YouTube. A plataforma de vídeo da Alphabet mantém uma posição dominante, com 84% dos 5.022 adultos inquiridos a afirmarem que a utilizam. A Meta, por sua vez, conquista a prata e o bronze: 71% dos utilizadores dizem usar o Facebook, enquanto 50% admitem utilizar o Instagram.

No entanto, nem todas as apostas da empresa de Mark Zuckerberg estão a dar frutos imediatos ao nível da adoção massiva nos EUA. Apesar de o Threads ter atingido a marca de 400 milhões de utilizadores ativos mensais este verão a nível global, o relatório indica que apenas 8% dos adultos inquiridos nesta amostra afirmam utilizar a plataforma.

A concorrência direta também enfrenta desafios. O X (antigo Twitter), que continua a travar batalhas pela atenção dos utilizadores, é usado por 21% dos inquiridos. Já as alternativas descentralizadas ou de nicho ainda têm um longo caminho a percorrer: o Bluesky regista apenas 4% de utilização, enquanto a Truth Social se fica pelos 3%.

Hábitos diários e o fosso geracional

Para além da simples presença nas plataformas, o estudo analisou a frequência com que regressamos a elas. Num inquérito separado a 5.123 adultos, descobriu-se que o Facebook continua a ser um hábito diário para 52% das pessoas, com 37% a fazerem login várias vezes ao dia. O YouTube não fica muito atrás, com 48% de utilização diária.

Quando analisamos os dados por faixa etária, as diferenças tornam-se gritantes, especialmente no caso do TikTok. Enquanto 47% dos jovens adultos entre os 18 e os 29 anos utilizam a app da ByteDance pelo menos uma vez por dia, apenas 5% dos utilizadores com 65 anos ou mais fazem o mesmo.

Contrariando a perceção de que algumas redes mais antigas poderiam estar em declínio, as tendências anuais mostram que tanto o YouTube como o Facebook mantiveram uma utilização estável — e até registaram algum crescimento — desde 2021. O relatório sugere que, apesar da sensação de estagnação, o Facebook mantém uma base de utilizadores leal que continua a crescer a um ritmo consistente.