Dispositivos como o Samsung Galaxy Fold e o Huawei Mate X representam os primeiros dispositivos com ecrãs dobráveis no mercado, os quais vieram mudar drasticamente a forma de ver estes dispositivos e o hardware presente no mesmo.
Seja qual for o dispositivo, as fabricantes ainda necessitam de se adaptar a algo: as baterias não são possíveis de dobrar, portanto têm de ser feitas alternativas para estas. No entanto, investigadores da ETH Zurich podem estar a desenvolver o que será o futuro das baterias para dispositivos dobráveis.
Os investigadores revelaram o desenvolvimento de uma nova tecnologia para baterias, que permite ás mesmas dobrarem-se em várias direções sem perderem a sua capacidade ou ficarem danificadas.
O maior perigo de dobrar uma bateria encontra-se na possibilidade de os seus materiais condutores no interior entrarem em contacto um com o outro, podendo causar incêndios ou explosões. Para contornar este problema, os investigadores aplicaram uma pequena camada de prata entre as duas camadas – que naturalmente são flexíveis por si só – para impedir o contacto direto.
Ainda é necessário mais desenvolvimento da tecnologia antes de começar a chegar ao mercado comercial, mas sem duvida que estas noticias são boas para os fabricantes de dispositivos dobráveis. Este género de baterias iria permitir uma maior liberdade no design, já que não seria necessário recorrer a secções de bateria fixas no interior dos dispositivos.
Seja como for, ainda deve demorar algum tempo até que as primeiras unidades comecem a receber atenção dos fabricantes ou a serem produzidas em massa.
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