Numa carta enviada ao Congresso dos EUA, a empresa Brave, responsável pelo navegador com o mesmo nome, sublinhou a importância de ser exigido aos funcionários do governo que utilizem um navegador que bloqueio os sistemas de tracking por padrão.
A empresa afirma que, sem um navegador que bloqueio só conteúdos de rastreamento por padrão, os funcionários governamentais encontra-se abertos a possíveis ataques de malvertising ou esquemas de phishing e malware. Isto pode ser meio caminho para abrir possíveis ataques a sistemas internos das instituições governamentais.
Brendan Eich, CEO da Brave, afirma que esta medida será algo fundamental para a segurança do governo, e que todas as instituições e funcionários do mesmo deveriam utilizar – tanto em sistemas fixos como dispositivos móveis.
Esta carta foi enviada para o Congresso dos EUA no mesmo dia em que o Brave atinge a sua primeira versão estável, depois de vários anos em desenvolvimento. Pode ser visto como uma inteligente campanha de marketing, mas que não deixa de ter a sua razão sobre os temas que são abordados.
Junto do documento foi igualmente um pequeno gráfico a exemplificar algumas das funcionalidades do Brave em comparação com outros navegadores no mercado, nomeadamente o Firefox, Safari e Chrome. Neste é possível verificar como o Brave bloqueia por padrão muitos dos conteúdos considerados como potencialmente danosos.
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