Depois de vários anos em fase “beta”, o navegador Brave chegou finalmente à sua primeira versão estável. Apesar de o navegador encontrar-se disponível desde 2016, e contar com mais de 8 milhões de utilizadores em todo o mundo, apenas agora este recebeu o selo de versão “estável”, deixando de lado os testes.
O Brave pretende modificar a forma como os utilizadores navegam na Internet, focando-se na privacidade dos mesmos. O navegador destaca-se por contar com algumas funcionalidades de bloqueio de rastreados online e de publicidade integrados no código base.
Sendo baseado no motor do Chromium, este fornece o mesmo desempenho que seria de esperar no Google Chrome, além de suportar todas as mesmas funcionalidades – como é o caso das extensões.
Além isso, integra ainda um modo de navegação Tor, que permite o rápido acesso a sites Tor de forma privada, sem ser necessário a instalação de software adicional no sistema. Por fim, o navegador também se destaca por possuir os Brave ads, um sistema que recompensa os utilizadores com criptomoedas cada vez que visualizam uma publicidade direcionada pela empresa – não intrusiva e mantendo a privacidade. Estes tokens recebidos por visualizar a publicidade podem ser depois distribuídos pelos criadores de conteúdos como forma de recompensar pelo trabalho realizado.
O Brave encontra-se disponível para Windows, macOS, Linux, Android e iOS. Em todas as versões existem praticamente as mesmas funcionalidades, incluindo a capacidade de bloqueio de publicidade na versão do navegador para Android e iOS.
Nenhum comentário
Seja o primeiro!