De acordo com os dados recentemente divulgados pela SITE Intelligence Group, uma organização responsável por monitorizar atividades online de grupos extremistas, foram recentemente divulgados milhares de emails e senhas de entidades associadas à Organização Mundial de Saúde.
Segundo o comunicado da entidade, os dados divulgados na Internet dizem respeito a entidades como a Organização Mundial de Saúde, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos e a Fundação Bill e Melinda Gates, num total de mais de 25.000 emails e senhas.
A grande maioria dos dados dizem respeito a indivíduos e entidades que estão atualmente no combate ao COVID-19, e que terão sido o alvo dos ataques nas últimas semanas – que podem agora ter resultado no roubo dos dados de acesso às mesmas.
Segundo revela o The Washington Post, os dados foram divulgados online entre os dias 19 e 20 de Abril. Depois de terem sido tornados públicos, alguns dos contactos foram utilizados também para o envio de campanhas de spam e phishing, mas as atividades maliciosas podem ir ainda mais longe, como ao roubo de informações confidenciais ou pessoais destas entidades.
Os dados foram divulgados em vários sites de entidades de extrema direita, sendo que juntamente aos mesmos estavam ainda a ser divulgadas teorias da conspiração relativamente à pandemia do COVID-19. Estes dados terão sido expostos em plataformas como o 4chan, pastebin, entre outros.
De todos os dados divulgados, e entre todas as organizações afetadas, o Instituto Nacional de Saúde dos EUS (NIH) parece ter sido um dos mais afetados e onde se registou um maior número de contas com informações comprometidas.
A Fundação Bill e Melinda Gates afirma que se encontra a analisar o caso, mas que até ao momento não existe nenhuma confirmação que os dados publicados tenham sido utilizados para fins maliciosos, nem que estariam atualizados.
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