Com a chegada da nova versão do Windows 10 v2004, uma das novidades foi a integração da funcionalidade “SegmentHeap”. Esta traz melhorias para as aplicações Win32, sobretudo a nível da gestão da memória RAM, e era vista como uma das funcionalidades que iria ajudar a reduzir a memória RAM do Google Chrome.
Depois de a Microsoft ter integrado a funcionalidade no seu novo Edge, contava-se que o Chrome fosse também receber a mesma, e desta forma diminuir um pouco o consumo de RAM do sistema pelo qual este é tão conhecido.
No entanto, os planos parecem ter-se alterado um pouco, sendo que a empresa coloca agora esta integração em suspenso. Em causa encontra-se o facto que, apesar de o SegmentHeap ajudar a reduzir o consumo de RAM de uma aplicação no sistema, também faz com que o programa eleve a utilização dos recursos a nível do processador, bem como leva a uma redução no desempenho em geral.
De acordo com a página de bugs do Chromium associada com a integração desta funcionalidade, a mesma leva a uma quebra de desempenho do navegador em torno dos 5.5% sobre os principais testes sintéticos de benchmark. Além disso, verifica-se um aumento no uso do processador durante todos os testes.
Em resposta, a Microsoft afirma que, para compensar a redução no uso da RAM, é necessária mais atividade a nível do processador. Esta será uma contrapartida desta funcionalidade que se aplica em qualquer aplicação que faça uso da mesma. No entanto, a empresa encontra-se a desenvolver formas de aumentar o desempenho final bem como reduzir o uso do processador em geral.
Para a Google, esta contrapartida não aparenta ser compensadora face aos ganhos que se iria obter. De notar que a Microsoft integrou a mesma recentemente no novo Edge e verificou-se uma queda no uso da memória RAM do navegador que pode atingir os 27%.
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