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End of Abyss

 

Quando se ouve falar num novo jogo vindo do ADN que nos trouxe Little Nightmares, a expectativa aponta imediatamente para algo sombrio e arrepiante. End of Abyss, a proposta do novo estúdio Section 9 Interactive, cumpre esse requisito, mas adiciona as suas próprias reviravoltas: é um shooter de ficção científica com uma perspetiva isométrica e uma forte componente de exploração ao estilo Metroidvania. Tivemos a oportunidade de o experimentar durante a Summer Game Fest 2025 e as impressões são bastante promissoras.

 

A Section 9 é um estúdio fundado por veteranos da Tarsier Studios, a equipa responsável pelos aclamados Little Nightmares, e essa herança é visível na atmosfera densa e opressiva. No entanto, as semelhanças acabam aí, dando lugar a uma experiência com uma identidade muito própria.

 

Exploração e um scanner que nos faz lembrar Alien

 

Apesar da abundância de Metroidvanias no mercado, a nossa experiência com a demo de End of Abyss trouxe-nos à memória um clássico do cinema: Alien. A culpa é, em grande parte, do scanner. Esta ferramenta é essencial, permitindo à protagonista, Cel, obter informações sobre o ambiente, detetar itens escondidos e marcar pontos de interesse no mapa para exploração futura, assim que desbloquearmos novas armas ou habilidades.

 

Mattias Ottvall, co-criador do jogo, elogiou a nossa tendência para analisar tudo, o que nos rendeu vários itens secretos durante a sessão. Esta mecânica de marcar no mapa elementos com os quais ainda não podemos interagir — como uma parede enfraquecida ou uma porta de segurança — é um toque de mestre para quem se perde facilmente nos labirintos típicos do género. Torna o regresso a áreas anteriores muito mais simples e intuitivo.

 

 

Combate isométrico rápido e implacável

 

Será preciso alternar constantemente entre o scanner e a arma, pois as instalações decrépitas estão repletas de monstros bípedes, parasitas aracnídeos e inimigos mais robustos que não hesitam em atacar. Felizmente, End of Abyss combina a sua perspetiva isométrica com controlos twin-stick, permitindo mover com um analógico e disparar com o outro, uma configuração que se torna rapidamente numa segunda natureza.

 

Para os momentos mais complicados, a nossa personagem dispõe de um movimento de desvio bastante permissivo. Após alguns percalços iniciais — como tentar analisar um zombie alienígena em vez de o abater —, o sistema de controlo fluiu de forma natural, permitindo-nos desviar de um boss gigante enquanto disparávamos a caçadeira contra o seu flanco. No entanto, é preciso gerir bem os recursos: a caçadeira tem munições finitas, que podem ser fabricadas ou encontradas pelo cenário, forçando-nos muitas vezes a usar a pistola com munições infinitas para atacar à distância.

 

Morrer é apenas um contratempo

 

Tal como nos jogos que o inspiram, a morte faz parte da experiência. Se formos subjugados pelos horrores do abismo, a personagem renasce, e os inimigos também. Contudo, o progresso é guardado: todas as portas desbloqueadas e habilidades adquiridas mantêm-se. Isto incentiva a exploração sem o medo de perder avanços significativos.

 

Durante a demo, desbloqueámos explosivos que nos permitiram destruir paredes que tínhamos marcado previamente. Também avistámos locais que sugerem a utilização de um gancho, uma ferramenta que certamente obteremos mais tarde no jogo.

 

Ainda é cedo para saber quão profundo será este abismo, mas a combinação de uma atmosfera de terror herdada de Little Nightmares com a exploração tensa de Metroid e a ação de um shooter twin-stick cria uma base extremamente sólida.

 

End of Abyss tem lançamento previsto para 2026 e chegará à PS5, Xbox Series X|S e PC.




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