
Depois de anos a operar de forma independente através do seu próprio lançador, o popular e implacável extraction shooter Escape from Tarkov está finalmente a preparar a sua chegada à Steam. A confirmação veio diretamente de Nikita Buyanov, o líder do estúdio Battlestate Games, que numa publicação na rede social X (anteriormente Twitter) anunciou que a página do jogo na plataforma da Valve "estará disponível em breve", prometendo mais detalhes para uma data posterior.
Esta é uma mudança monumental para um dos jogos pioneiros do seu género, abrindo as portas a uma nova audiência massiva. O anúncio surge pouco depois de outra revelação importante: o jogo prepara-se para abandonar o seu longo estado de beta perpétua com o lançamento da versão 1.0, agendada para 15 de novembro de 2025. O estúdio tem também planos para levar o título para as consolas no futuro.
Comunidade com dúvidas: será preciso comprar o jogo novamente?
A notícia da estreia na Steam, embora celebrada por muitos, gerou imediatamente um turbilhão de questões entre a base de jogadores veteranos. A maior preocupação é saber se quem já comprou o jogo através do site oficial terá de o adquirir novamente na Steam ou se será disponibilizada uma forma de transferir a licença.
Outro ponto de grande apreensão na comunidade de gaming é o impacto que esta abertura à maior plataforma de jogos para PC terá no problema persistente dos batoteiros (cheaters), uma questão de segurança que afeta o jogo há anos. Para já, a Battlestate Games ainda não forneceu respostas a estas perguntas cruciais.
Uma chegada à Steam após a polémica da Unheard Edition
Este anúncio surge num momento delicado para a relação entre o estúdio e a sua comunidade. Recentemente, a Battlestate Games esteve no centro de uma forte controvérsia com o lançamento da "Unheard Edition", uma versão do jogo com um preço de 250 dólares (cerca de 230 euros) que incluía um novo modo PvE exclusivo.
A medida enfureceu os jogadores que tinham adquirido a edição "Edge of Darkness", a versão premium anterior que prometia acesso a todos os futuros DLCs. O estúdio argumentou inicialmente que o modo PvE não era um DLC, o que intensificou as críticas. Após uma onda de contestação, Nikita Buyanov pediu desculpa publicamente e a empresa reverteu a sua decisão, garantindo que os detentores da edição Edge of Darkness também teriam acesso ao novo modo de jogo.










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