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Intel Arc placa gráfica da Intel

 

 

Numa recente participação num podcast, um dos principais executivos da divisão de gráficos da Intel partilhou novos detalhes sobre a arquitetura Xe3, destinada aos GPUs integrados da futura linha de processadores Core Ultra 300, conhecida como Panther Lake. Segundo o responsável, esta nova arquitetura será mais uma evolução do que uma revolução, expandindo as capacidades já introduzidas pela Xe2. A conversa abordou ainda a próxima geração Xe3P e a surpreendente parceria com a NVIDIA.

 

Xe3: A evolução da arquitetura Battlemage

 

Tom Petersen, um dos engenheiros com o cargo mais elevado na equipa Intel Arc, participou no podcast The Full Nerd para clarificar as melhorias gráficas que a família Panther Lake trará. Com lançamento previsto para o início de 2026, estes processadores irão incluir gráficos integrados com até 12 núcleos, baseados na microarquitetura Xe3.

 

Uma das principais confusões geradas pelo anúncio inicial foi a Intel ter posicionado a Xe3 como parte da geração Battlemage (associada à Xe2), em vez de a mover para a geração seguinte, Celestial. Petersen esclareceu agora que a Xe3 é, na prática, uma evolução da Xe2 e não algo completamente novo.

"A Xe3 foi nomeada há muito tempo... É, na sua maioria, semelhante à Xe2. As mudanças que estou a referir são importantes, mas [a nova arquitetura] é mais evolucionária. Se fôssemos totalmente transparentes, provavelmente deveríamos chamar-lhe Xe2 Prime ou Xe2 Plus Plus", revelou o executivo.

 

A razão para manter o nome Xe3, sugere Petersen, está relacionada com o trabalho de desenvolvimento de código para Linux, que foi estabelecido há anos. Mudar o nome implicaria um esforço considerável para reescrever o código dependente. Apesar de ser uma evolução, as expectativas para os novos gráficos são elevadas, com promessas de um aumento de desempenho de até 50% em relação à Xe2 original, algo que tem sido corroborado por fugas de informação recentes.

 

O futuro com a geração Celestial e a Xe3P

 

Durante a conversa, ficou também claro que a geração Celestial, que dará vida às futuras placas gráficas Intel Arc C, será inaugurada com a microarquitetura Xe3P. Embora os detalhes ainda sejam escassos, foi confirmado que esta tecnologia fará parte da Crescent Island, um acelerador de IA para servidores que tem lançamento previsto para o final de 2026.

 

Parceria com a NVIDIA é um passo lógico

 

Tom Petersen abordou ainda a parceria entre a Intel e a NVIDIA, anunciada em setembro. Este acordo prevê que a Intel forneça CPUs x86 personalizados para os servidores de IA da NVIDIA, enquanto esta última irá fornecer chiplets de GPU para os processadores de consumo da Intel.

 

Para o engenheiro, esta colaboração é "o próximo passo lógico" para a evolução da integração de componentes. Petersen partilhou uma visão interessante, sugerindo que a interface PCIe se está a tornar um gargalo e que a combinação de diferentes chiplets num único SoC (System-on-a-Chip) pode ser o futuro dos portáteis, garantindo uma comunicação mais rápida entre os componentes.

 

Questionado sobre o futuro da divisão Arc, Petersen acredita que a Intel continuará a investir em soluções gráficas proprietárias a longo prazo, especialmente para os GPUs integrados mais simples, que fazem mais sentido serem desenvolvidos internamente. O executivo vê espaço para que a parceria com a NVIDIA e o desenvolvimento interno coexistam, dependendo do objetivo de cada processador.

 

Mais detalhes sobre os planos da empresa deverão ser revelados nos próximos meses, começando com a estreia dos Core Ultra 300, que poderá acontecer já em janeiro, durante a CES 2026, conforme avançado pelo VideoCardz.




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