
Se utiliza o WhatsApp no seu computador com Windows 11, prepare-se para uma mudança que pode não ser do seu agrado. A Meta está a planear substituir a atual aplicação nativa por uma versão baseada na web, e as consequências para o desempenho do seu sistema são significativas. A transição está marcada para arrancar a 5 de novembro de 2025.
O que vai mudar no WhatsApp para Windows?
A alteração fundamental reside na tecnologia por trás da aplicação. A versão atual, desenvolvida especificamente para o sistema operativo da Microsoft, será descontinuada e substituída por uma aplicação web encapsulada, que utiliza o motor WebView2 do Microsoft Edge.
A empresa está a comunicar esta mudança como uma simples "atualização", evitando termos técnicos como Chromium para não alarmar os utilizadores. No entanto, na prática, trata-se de uma substituição completa. Os utilizadores serão notificados da mudança e terão de iniciar sessão novamente, sendo recebidos com uma mensagem que destaca as novidades: "Algumas funcionalidades do WhatsApp para Windows serão alteradas. Os Canais estarão disponíveis e poderá fazer mais com o Estado e as Comunidades".
O preço da conveniência: mais lento e com maior consumo de recursos
O preço a pagar pela unificação da plataforma parece ser o desempenho. Testes comparativos já demonstram o impacto negativo desta transição. A nova aplicação consome consideravelmente mais memória RAM e recursos do CPU.
Um exemplo claro é o consumo no ecrã de início de sessão: enquanto a aplicação nativa utiliza apenas cerca de 10 MB de RAM, a nova versão baseada em Chromium dispara para mais de 200 MB. Para além do consumo de recursos, os utilizadores podem esperar um desempenho mais lento, uma pior experiência em modo offline e uma integração mais limitada com as notificações do sistema operativo.
Porquê esta mudança? A resposta está nos custos
A decisão da Meta parece ser puramente estratégica e financeira. Ao adotar uma única base de código baseada na web, a empresa consegue simplificar a manutenção e o desenvolvimento, aplicando as mesmas atualizações a todas as plataformas em simultâneo. Curiosamente, a própria Meta reconhece, nos seus documentos de suporte, que as aplicações nativas "oferecem maior desempenho e fiabilidade", uma afirmação que contrasta diretamente com a direção que está a tomar.











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