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xiaomi 17 ultra

A Xiaomi preparou o terreno para o lançamento do seu próximo topo de gama, confirmando oficialmente aquilo que muitos entusiastas temiam: o preço vai subir. Numa transmissão ao vivo recente, Lu Weibing, Presidente do Grupo Xiaomi, abordou o tema com transparência, justificando o aumento de custos do aguardado Xiaomi 17 Ultra não apenas como uma decisão de mercado, mas como uma necessidade imposta pelos componentes.

De acordo com as informações partilhadas pelo Xiaomi Time, a era dos preços "acessíveis" na linha Ultra parece ter chegado ao fim, com a marca a priorizar agora a tecnologia de ponta em detrimento da manutenção do preço da geração anterior.

O peso da memória no preço final

A principal razão apontada para este ajuste financeiro prende-se com o "boom" da Inteligência Artificial, que começou no final de 2022 e continua a influenciar o mercado. Lu Weibing explicou que este fenómeno aumentou drasticamente os requisitos para tecnologias de memória avançada. A avaliação da marca indica que os anos de 2025, 2026 e 2027 serão críticos, com os preços das memórias a manterem uma trajetória ascendente.

Durante o lançamento do modelo anterior, a marca tinha anunciado que o Xiaomi 15 Ultra seria o último da sua linha a manter o preço base de 6.499 yuans (cerca de 850 euros em conversão direta). Na altura, a estimativa de custos focava-se nos processadores e câmaras. No entanto, com o Xiaomi 17 Ultra, o aumento do custo das memórias ultrapassou significativamente o aumento dos custos dos chipsets, tornando o encarecimento do dispositivo inevitável.

Câmaras de topo com tecnologia Leica

O segmento fotográfico continua a ser a "joia da coroa" da linha Ultra, e a Xiaomi não poupou nos componentes para esta nova geração. O dispositivo contará com um sensor principal de uma polegada equipado com a tecnologia LOFIC de terceira geração, que promete uma gama dinâmica dez vezes superior à da geração anterior.

O destaque, contudo, vai para a lente telefoto de 200 MP. Este sensor é 35% maior do que o encontrado no modelo anterior e incorpora a prestigiada certificação Leica APO (Apocromática). As lentes APO são conhecidas pela sua capacidade superior de corrigir aberrações cromáticas, alinhando múltiplos comprimentos de onda de luz num único plano focal. Segundo o executivo da Xiaomi, este módulo telefoto específico custa o dobro do utilizado no Xiaomi 15 Ultra, justificando assim grande parte do aumento do preço final do equipamento.

Especificações de ponta e acessórios

Conhecido internamente pelo nome de código "Nezha", o novo smartphone manterá o design tradicional com o módulo de câmaras circular. No coração do dispositivo estará o processador Snapdragon 8 Elite (5.ª geração), garantindo o desempenho necessário para as tarefas mais exigentes.

O equipamento chegará ao mercado com o sistema operativo HyperOS 3.0 instalado de fábrica. Outra novidade confirmada é o suporte para comunicações por satélite na versão internacional do telemóvel, uma funcionalidade cada vez mais requisitada no segmento premium.

Para acompanhar o lançamento, a Xiaomi revelou também um novo acessório de fotografia profissional (modelo 25125PS17S). Este "grip" de câmara não só melhora a ergonomia para tirar fotos, como também funciona como uma power bank, sendo desenhado exclusivamente para o Xiaomi 17 Ultra.




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